De fato, o ideal é que tenhamos um Plano de Cargos e Remuneração (PCR) adequado, valorizado e condizente com o papel do Banco e muito mais ainda com a dedicação dos funcionários, haja vista os excelentes resultados alcançados, o que tem sido ocasionado também e principalmente pelos colegas não comissionados, já que esse segmento é predominante nas agências. Infelizmente, a realidade do Banco aponta para uma cultura muito peculiar do setor privado, onde o salário é irrisório, sendo elevado apenas por outras vantagens como as funções em comissão, as quais são muitas vezes, bem superiores ao salário base. No nosso caso, foi exatamente o que o PCR, imposto pelo Banco, proporcionou. Resultado: a maior evasão de pessoal na história da Instituição, desestímulo, dissimulação, subordinação por muita pressão e chantagem, neutralidade, bajulação, além da corrida desenfreada por função. Por isso, desde o início desse processo a AFBNB alertou sobre os prejuízos, e que desde então era necessário lutar pela revisão do PCR. Isto já foi posto várias vezes em discussão, inclusive com o compromisso do Banco em fazê-lo, tendo constado dos últimos acordos coletivos. Como até o momento o Banco não cumpriu a promessa, continuamos reivindicando.
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