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Aposentados

  29/07/2013 

Aposentados perdem valor do benefício e qualidade de vida

Os segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) perdem qualidade de vida e poder de compra a partir do momento em que deixam o mercado de trabalho. O universo de 80% recebe o piso previdenciário, equivalente ao salário mínimo de R$ 678, e menos de meio por cento ganham entre cinco a dez pisos, o teto de R$ 4,1 mil, mesmo para o segurado que na ativa recebia salário acima deste valor.
 
As perdas aumentam com o passar dos anos pela correção do benefício pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que não acompanha o aumento dos preços de remédios e alimentos, exemplo de produtos que sobem acima da inflação. O índice mede o custo de vida nas 11 principais regiões metropolitanas do País para famílias com renda de um até oito salários mínimos e é aplicado na correção dos salários.
 
Reajustada com base no INPC do ano anterior, a aposentadoria em 2013 teve um aumento de 6,2%. Aposentados cobram do governo federal que os benefícios sejam corrigidos pelo mesmo cálculo do salário mínimo, ou a inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que acarretaria em um reajuste de 9%.
 
Aposentado há 18 anos, Raimundo Borges, recebia, na época, cerca de R$ 900 ou oito salários mínimos (R$ 112). Atualmente, ele recebe R$ 2,7 mil ou quatro salários atuais (R$ 678). Apesar da diferença, o segurado lamenta não conseguir mais comprar os mesmos produtos básicos que levava para casa no passado.
 
“Nosso padrão de vida caiu muito. Antes, eu conseguia comprar 8 quilos (Kg) de carne com o que hoje só dá pra levar 1 Kg”. De acordo com o Borges, a última viagem com a família de férias foi há sete anos.
 
Aposentado desde 1995, José Augusto sustenta a mulher e ajuda o filho de 24 anos a pagar a faculdade. “Ganhava cinco salários mínimos e hoje estou com apenas três”, conta. Apesar da aposentadoria de Augusto ter aumentado 300%, ao passou de R$ 500, em 1995, para R$ 2 mil, em 2013, o INPC acumulado no mesmo período foi de 800%.
 
Apoio jurídico
 
Para o presidente da Associação de Aposentados e Pensionista do Amazonas, José Araújo, a maioria dos associados busca apoio jurídico para corrigir a aposentadoria que perde valor. “Cada ano que passa o aposentado do INSS tem mais dificuldade em manter uma vida digna”, afirma.
 
Segundo o boletim previdenciário de maio de 2013, cerca de 80% dos beneficiários brasileiros receberam o que corresponde a um piso previdenciário (R$ 678) e 1,25% menos que o piso, enquanto 0,42% receberam de cinco a dez pisos.
 
Ainda de acordo com o boletim, o valor médio pago ao aposentado por idade foi de R$ 677,45 em maio, enquanto o valor médio pago ao aposentado por invalidez atingiu R$ 850,86 e R$ 1.443 para o aposentado por tempo de contribuição
Fonte: D24
Link: http://www.d24am.com/noticias/economia/aposentados-perdem-valor-do-beneficio-e-qualidade-de-vida/92150
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