Humilhações, constrangimentos no local de trabalho, principalmente quando vindas dos superiores hierárquicos. O assédio moral é o terceiro agravo trabalhista mais prevalente, desde 2008. No Pará, desse período até hoje foram totalizadas 29 denúncias.
Para ampliar esse debate, ocorreu ontem o Seminário Estadual de Enfrentamento ao Assédio Moral, realizado pelo Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest) da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). O evento aconteceu no auditório do Fundacentro. Um dos palestrantes foi o jurista Luiz Salvador, que veio de Curitiba e expôs, na ocasião, experiências de outros especialistas a partir de processos envolvendo trabalhadores vítimas de assédio moral.
Para Aldo Brito, psicólogo do Centro, é necessário tratar a questão como um problema gerador de distúrbios. “O assédio causa prejuízos para a saúde do trabalhador e prejuízos para o empregador que terá que substituir o colaborador. Mas a pessoa que sofre assédio pode desenvolver depressão, transtorno do pânico e até estresse pós-traumático”, relata.
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