Confederação vai produzir documento relatando o sofrimento de milhões de idosos
inativos. Sempre preocupada e atenta aos acontecimentos mundiais, a diretoria da COBAP encarou com alegria e esperança a eleição do argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, que tornou-se o 266º líder da Igreja Católica e o primeiro Papa oriundo da América Latina.
Católico praticante, o presidente da COBAP, Warley Martins Gonçalles, ficou muito feliz com a escolha do nome do novo papa: Francisco. "Há décadas sou frequentador da
Paróquia São Francisco de Assis, em minha terra natal, Catanduva/SP. O nosso pároco local, Padre Synval Januário, é o patrono dos aposentados da cidade. Foi ele quem me ajudou a construir a Associação dos Aposentados de Catanduva, que hoje é considerada uma das melhores entidades do país.
Esse querido sacerdote nos apoia há 17 anos, vai em todos os eventos e ainda divulga nossas atividades nas missas, ajudando a trazer mais associados. Padre Synval tem um perfil muito parecido ao Papa Francisco, ambos são homens simples, caridosos e muito preocupados com os idosos", disse Warley.
Diante da real possibilidade de o Papa Francisco participar em junho da Jornada
Mundial da Juventude (evento da Igreja Católica que ocorre no Rio de Janeiro), a COBAP irá preparar um documento oficial relatando o calvário dos milhões de aposentados brasileiros, que são frequentemente marginalizados e humilhados após concluírem sua vida laboral.
"Se preciso for ficaremos acampados esperando a oportunidade de entregar esse
apelo ao Papa. É preciso que o mundo todo tome conhecimento da nossa luta e do descaso do governo brasileiro com seus idosos", disse o presidente da COBAP.
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