“Temos casos de retaliação e existe Boletim de Ocorrência contra o administrador acarretando injúria. São 64 funcionários que aderiram à greve e foram proibidos de entrar no Hospital. Eles não podem tomar água nem ir ao banheiro no interior da instituição”, expôs.

 

Guimarães revelou à reportagem do JORNAL DE UBERABA (JU) que são inúmeras reclamações que o Sindicato vem recebendo nos últimos dias, entre elas, atentado violento ao pudor, agressão verbal, injúria e assédio moral. “Há, inclusive, alteração de função estatutária. O diretor estava afastado e retornou nomeando funções distorcidas, tendo afastamento para ele e vários funcionários sem justificativa. Temos um abaixo-assinado de 65 funcionários, entre médicos, enfermeiros e serviços gerais, pedindo a saída da diretoria recém-empossada, que, de acordo com eles, vem desagradando à maioria”, ressaltou.

 

Greve – Os funcionários reivindicam a destituição da atual diretoria, que, segundo os grevistas, é bastante autoritária. Eles contam que o pagamento sempre vem atrasado e abaixo do piso de cada categoria. “Os salários dos profissionais é muito abaixo da média. Um enfermeiro padrão, por exemplo, recebe, hoje, R$ 850,00, diante do piso de R$ 1.800,00. Eles não recebem o reajuste desde fevereiro”, revelou.

 

A equipe de reportagem do JU entrou em contato com o Hospital Beneficência Portuguesa várias vezes, entretanto, em nenhuma das ligações foi possível conversar com o administrador da instituição, sendo que seu celular se encontrava desligado.