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AFBNB se reúne com os funcionários em Brasília

AFBNB reuniu-se com funcionários da agência do BNB em Brasília 

Em mais um dia de ação da AFBNB em Brasília, a Associação representada pela presidenta Rita Josina e por José Frota de Medeiros, foi ao encontro dos funcionários da agência do Banco, que se encontra em processo de encerramento de suas atividades.

As primeiras impressões constatadas pelos diretores ao chegar à agência não são das melhores. Trata-se de uma cena deprimente perante a importância da unidade para a operação estratégica do Banco. À frente uma placa anuncia: “fechado”. O vazio que toma conta da unidade, a cena dos caixas fechados, as máquinas paradas, apenas aumentam a angústia e o sentimento de que um dia o Banco esteve a pleno vapor no centro das decisões políticas do país.

Em conversa com os funcionários, o sentimento não é diferente. No caso dos trabalhadores a incerteza ainda persiste. Em relato, os funcionários declaram estarem inseguros quanto à lotação, o que acontece sem nenhuma resposta plausível por parte do Banco, mesmo com a afirmação do próprio presidente, Ary Joel Lanzarin, de estar com planos de realizar uma reestruturação em Brasília. Com isso, uma perspectiva positiva ainda pode ser vislumbrada pelos trabalhadores. Segundo informações, uma equipe da Área de Recursos Humanos estará nos próximos no local para tratar da reestruturação da unidade.

A propósito, a AFBNB enfatiza que há uma contradição com a realidade de fechamento da agência diante da afirmação do presidente à Associação de que o Banco se encontra em fase de expansão e de crescimento para cumprir sua missão – e de que pretende estabelecer uma estrutura da presidência do BNB para ficar mais próximo do Poder Executivo em Brasília.

A AFBNB volta a expressar seu repúdio pelo fim das atividades e da atual situação de precarização em Brasília, que não deve ser naturalizada, considerando como uma infeliz e lamentável medida que representa um revés estratégico para a instituição. Assim, reforça que, apesar de tudo, o respeito aos funcionários deve prevalecer, além do zelo pelas pessoas e pelo trabalho dedicado em anos de contribuição em defesa do fortalecimento do Banco. Que venha a reestruturação, mas que ela contemple um esforço e um direcionamento político-estratégico do Banco do Nordeste, com prioridade para as agências e com a observância à dignidade dos trabalhadores.