O presidente do Banco do Nordeste, Ary Lanzarin, descartou, nesta quarta-feira (5), na reunião da Bancada do Nordeste na Câmara dos Deputados, a incorporação do BNB e ao BNDES e outra instituição financeira e falou do Plano de Ação da instituição para a sua gestão.
O encontro foi articulado - e presidido - pelo coordenador da bancada nordestina e vice-líder do Governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), e contou com a participação de cerca de 50 deputados federais dos nove estados da região, além do senador Wellington Dias (PT-PI).
Acompanhado de diretores, Lanzarin falou aos parlamentares nordestinos da missão do Banco do Nordeste, das estratégicas de atuação, das ações que vem desenvolvendo nos estados, as linhas de crédito e financiamento e as perspectivas de investimentos para os próximo ano.
O presidente do BNN ouviu queixas e reclamações da atuação do BNB em vários estados, e também elogios e sugestões, como o fortalecimento da relação institucional com o Congresso Nacional, a Bancada do Nordeste e lideranças do Parlamento brasileiro.
Ao responder ao colegiado nordestino, Ary Lanzarin fez questão de destacar uma questão levantada na reunião pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), coordenador da Bancada Federal do Estado da Bahia Na Câmara: sobre a notícia de uma possível incorporação dio BNB ao BNDES ou outra instituição financeira do País.
“Não tem nenhuma, mas nenhuma conversa, nenhuma insinuação até hoje, do período que estou lá (Banco do Brasil) e até ser nomeado pelo ministro da Fazenda, de que haverá essa possibilidade de incorporação do BNB”, descartou o presidente da instituição.
Para o presidente do BNB isto está claro no Planejamento Estratégico, que foi apresentado aos parlamentares, onde destaque o item sobre o programa de ampliação do número de agências e de modernização do sistema para melhor o atendimento ao cliente.
- Ninguém ia quase que dobrar o número de agências em um ano se fosse para incorporar com outra instituição. Ninguém ia investir milhões em um novo programa de tecnologia – que isso não é barato, para ficar moderno e eficiente, igual um banco de primeira linha, se fossemos incorporar a com um outro. Ninguém ia aperfeiçoar o modelo de crédito nessa situações que estou colocando se fossemos para incorporar com outro banco. Isso não existe. Não tem essa possibilidade – acentuou Ary Lanzarin.
E completou: “Falo que isso fica por conta de colocações muitas das vezes mal compreendidas. Quando nós falamos em compartilhar para você favorecer, tornar-se mais eficiente, de repente as pessoas podem ter compreendido mal. Mas não tem a mínima possibilidade de se fazer essa incorporação com outro banco”, acrescentou.
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