Saiu na Imprensa

 

Natural de Coronel Murta, um pequeno município do Vale do Jequitinhonha, Martins precisou disputar com 26 colegas de banco a indicação para o cargo, de acordo com o novo critério de meritocracia adotado pela instituição.

 

Mas o RN e o Nordeste não são novidades para Martins. Ele já trabalhou em Natal entre 1998 e 2002, como coordenador do Pólo de Desenvolvimento Integrado Assu-Mossoró e gerente regional das agências Centro e Prudente de Moraes.

 

Funcionário de carreira do BNB há 29 anos no banco, Martins nasceu numa cidade que abriga algumas coisas em comum com o novo cargo.  Coronel Murta é também conhecida como a “Terra do Sol” e sedia todos os anos um tradicional festival de forró e uma cavalgada. Ele também já passou pelas superintendências do Banco em Pernambuco e na Paraíba.

 

Hoje, ao falar com exclusividade a este jornal, no seu primeiro dia como superintendente, João Nilton Castro Martins disse que o legado deixado pelo antecessor José Maria Vilar é uma referência.

 

Recém saído de um seminário do Banco em Fortaleza, onde o tema foi o planejamento estratégico do BNB para o triênio 2013-2016, ele disse que sua tarefa inicial será manter o bom relacionamento deixado pelo antecessor com todos os segmentos da sociedade potiguar, com foco na melhor parceria possível com os setores produtivos.

 

Graduado em Economia pela UFRN, no período em que trabalhou na cidade, Martins parece ter um apego pela educação continuada, aquela que só termina quando a vida acaba. Graduado em psicologia pela Pitágoras (MG), concluiu uma MBA em Finanças e Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral (MG) e é mestrando em Administração de Gestão Organizacional e de Mudanças pela FEAD (MG).

 

Dez anos depois de passar pelo Rio Grande do Norte, o novo superintendente pretende aproveitar bem seus próximos três ou quatro anos em Natal, levando o crédito ao maiores número de pessoas e empresas dentro de princípios de sustentabilidade. “Quero estar o mais próximo possível da Fiern, da CDL, da Fecomercio, bem como apoiando os projetos do governo estadual que necessitem dos recursos operados pela instituição”, resumiu.

 

Para iniciar o trabalho, diz Martins, os números não poderiam ser mais auspiciosos: R$ 360 milhões em crédito no Estado, segundo fechamento de outubro, com possibilidade de atingir R$ 450 milhões até o final do ano e uma inadimplência não superior a 3% e de apenas 1% em linhas como o Crediamigo, voltado para os pequenos e micro empreendedores.

 

Entre 2005 até agora, José Maria Vilar, como superintendente estadual do BNB, deixou  1 milhão em contratos, representando algo ao redor de R$ 6,7 bilhões, incluindo ai as operações de microcrédito urbano e rural. Em 2011, ainda sob a gestão de Vilar, o BNB no Estado registrou um crescimento na concessão de crédito superior a 11% no valor global, ou seja, R$ 1,63 bilhão. Isso significou um avanço recorde de R$ 190 milhões a mais sobre 2010.