Aspecto da reforma do prédio da Justiça Federal em Fortaleza (Fotos: Alan Dantas/AFBNB)
Mais um capítulo da "Via Crucis" dos funcionários do BNB da agência Fortaleza/Centro. Como já abordado pela AFBNB em abril deste mesmo ano ( relembre) a reforma do prédio da Justiça Federal, onde a unidade está sediada continua tornando difícil a condição de trabalho no local. Ao entrar pelo primeiro andar, os barulhos das máquinas pesadas trabalhando e das marretadas no piso sobre o teto dos funcionários é praticamente ensurdecedor.
Hoje (21), a equipe da AFBNB esteve por quase uma hora no local e pode constatar o alto nível de estresse auditivo ao qual os funcionários são submetidos por horas a fio durante o dia de trabalho. Algumas pancadas chegam a ser tão fortes que causam sensação de insegurança aos trabalhadores. Fato semelhante ao que aconteceu na agência de São Luís/Centro também neste ano ( relembre aqui).
Em conversas com os que ali trabalham há diversas reclamações: “há cerca de seis meses esta obra começou e a gente continua fazendo de tudo para se adaptar a essa condição, mas o barulho e a obra continuam, mas a gente continua sem saber qual é o real risco de estar aqui, pois nenhuma informação é passada”, pontua um dos funcionários. Já outro coloca que “o pessoal da administração não tem noção do que estamos passando por aqui, a gente não sabe quando vai sair daqui e continuamos nesse sufoco, na insalubridade”, reitera.
O gerente da agência Fortaleza/Centro, falou à reportagem que o Banco já havia mandado um engenheiro do próprio BNB para avaliar a situação e procurar os responsáveis da Justiça Federal. Informou também que todas as providências já estão sendo tomadas.
Outra informação pertinente com relação a este tema é o embargo nas obras do prédio localizado na Rua Major Facundo com Rua São Paulo, onde funcionou a antiga Metro-Fortaleza, para a qual os funcionários deveriam ser realocados. Assim, o que se faz é um questionamento que não deve ser olvidado pelo Banco e seus administradores: até quando esta situação irá perdurar sem que os funcionários sejam removidos para um local adequado?
Após mais esse flagrante de desrespeito aos trabalhadores do Banco e da indefinição com relação às novas instalações da agência, a AFBNB considera que tal situação já extrapolou em muito as raias do tolerável. Nesse sentido, a entidade deverá se dirigir aos órgãos competentes, como o Ministério Público e o Tribunal Regional do Trabalho, para a solução imediata destes problemas que parecem não ter mais fim.
Exigimos respeito e dignidade!
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