O combate à desigualdade e o enfrentamento às barreiras que prejudicam a contratação e a ascensão de mulheres, negros e pessoas com deficiência no sistema financeiro fazem parte da luta dos bancários por igualdade de oportunidades. Por conta disso, a realização do 2º Censo da Diversidade, que terá planejamento em 2013 e execução em 2014, é de extrema importância.
O assunto preocupa, já que ficou comprovado no 1º censo, realizado em 2008, que há discriminação de negros, mulheres e pessoas com deficiência nos bancos. A pesquisa mostrou que a maioria dos empregados era de homens (52%) e brancos (77%). Somente 19,5% eram negros ou pardos e ganhavam, em média, 84,1% do salário dos brancos.
Já as mulheres recebiam 78% dos salários dos homens. Entre as negras, a discriminação era maior ainda. Apenas 8% delas conseguiam emprego nos bancos, contra 18% da População Economicamente Ativa (PEA). Já os deficientes não preenchiam os 5% da cota exigida por força de lei.
Com o novo diagnóstico, será possível identificar o grau de desigualdade existente atualmente no sistema financeiro. O levantamento é fruto da mobilização da categoria por igualdade de oportunidades.
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