Diferentemente dos bancos privados, que pouco fazem para contribuir com a economia do país, os públicos vêm aumentando as operações de crédito, graças à atuação do governo federal.
A representatividade das instituições oficiais no total do crédito avançou 0,4 ponto percentual em setembro, já nos privados houve um decréscimo de 0,4 p.p. Os dados são do Banco Central.
Os números mostram que as concessões de crédito do sistema financeiro ainda estão muito longe do ideal, mesmo com toda política adotada nos últimos meses pelo governo, como a redução da Selic, hoje em 7,25%, o mais baixo patamar da história, o corte dos juros nos bancos públicos e as regras para as tarifas bancárias. Isso porque as organizações privadas não querem baixar a alta margem de lucro.
Para se ter ideia, Itaú, Bradesco e Santander lucraram, respectivamente, R$ 10,54 bilhões, R$ 8,6 bilhões e R$ 4,73 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. Ao mesmo tempo, a inadimplência acima de 90 dias apresentou queda no último trimestre e ficou em 5,1% no Itaú e Santander e 4,1% no Bradesco.
|