Não é de hoje que a falta de transparência e de informações precisas impera no Banco do Nordeste. Na maioria das oportunidades, conseguir certas informações é tarefa árdua, hercúlea. Para usar um clichê, é mais difícil que encontrar agulha em palheiro.
Passado o movimento grevista e com a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho, muitas questões e reclamações têm vindo à tona a partir de dúvidas dos funcionários. As duas principais dizem respeito à compensação dos dias parados e ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Funcionários têm recorrido à Associação em busca de informações mais detalhadas sobre estes dois assuntos, pois, segundo eles, o Banco não tem dado informações precisas ou didáticas a respeito.
Para a AFBNB, assim como procedeu durante a campanha salarial, quando explicou didaticamente sobre conceitos e instrumentos do processo (na semana de comunicação), o Banco deve agora também explicar didática e detalhadamente acerca de como se dará a compensação dos dias parados e o pagamento da PLR (em relação a esta, seria importantíssimo que o Banco apresentasse uma memória de cálculo individualizada). E não adianta dizer que já está claro, porque não está. Se as dúvidas e questionamentos dos funcionários por informações a respeito dos assuntos está grande, é porque a comunicação está falha.
O próprio Ambiente de Gestão de Pessoas, que tem a responsabilidade maior de repassar tais informações, tem sido lacônico – no dito popular, curto e grosso – ao responder às perguntas e dúvidas dos funcionários. A Associação tem acompanhado, uma vez que os funcionários nos enviam troca de emails para comprovar a falta de vontade do ambiente supracitado, para ser eufêmico, em esclarecer os assuntos com os trabalhadores.
Enfim, faz-se imperativo que o Banco, em nome do princípio da transparência e da boa comunicação com seus trabalhadores, explique adequadamente como se aplicarão estas duas questões, pois, o que paira no corpo funcional no momento são muitas dúvidas e incertezas.
Por oportuno, a Associação enfatiza que as entidades sindicais também devem acompanhar os casos e, conforme a situação, prestar as devidas informações, haja vista serem estas entidades que negociaram e celebraram o ACT com o Banco.
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