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Notícias

  24/10/2012 

Desrespeito aos funcionários do BNB – mais uma vez!

O descaso e a negligência no trato com o princípio básico de respeitabilidade e autonomia dos funcionários do BNB parece não ter fim. Quando se pensa que as coisas estão tomando um rumo auspicioso, surge um fato novo para a esperança retroceder.

O “fato novo” da vez é a abertura de oito turmas em 2013 para o curso de Desenvolvimento de Competências Gerenciais. Tomando por base a iniciativa de promover a formação, a ação do Banco é louvável.

Contudo, após a Associação receber diversas reclamações de funcionários descontentes com o processo de inscrição para o curso, percebe-se o desrespeito aos funcionários, uma vez que estes não podem inscrever-se livre e diretamente com a  Área de Recursos Humanos, que está promovendo o curso, mas, ao contrário, as “indicações” dos inscritos são feitas tão somente por meio das superintendências estaduais (para os funcionários de agências e centrais) e dos gestores da Direção Geral (para os funcionários da Dirge).            

Ademais, só podem ser “indicados” funcionários “lotados em unidades que NÃO possuam potenciais sucessores, formados ou em formação”, diz o documento do Banco. Ou seja, mais uma vez o direito à isonomia de tratamento e de oportunidades no BNB é acintosamente desconsiderado, desrespeitado.

O critério de “indicações” para efeito de inscrição em um curso de formação no BNB é completamente equivocado, posto que o subjetivismo que paira na referida “criterização” abre brechas para compadrios, favorecimentos, facilidade de uns em detrimento de outros, etc.

É inadmissível e, também, incompreensível que o Banco não dê livres condições do funcionário pleitear inscrição e, posteriormente, vaga no supracitado curso de maneira direta e voluntária junto à Área de Recursos Humanos. A exigência de que as “indicações” para as inscrições passem, necessariamente, pelo crivo das superintendências e de gestores representa uma simbólica violência à autonomia e à isonomia que deve prevalecer entre todos os funcionários do Banco do Nordeste.

Para piorar, a atitude do BNB é complementamente divergente do que apregoa seu Código de Ética, que diz no Art.24, parágrafo 5º, que o Banco deve "proporcionar e democratizar as oportunidades de ascensão profissional, mediante critérios claros de acesso a treinamentos, avaliações de desempenho e suprimento de cargos e funções, assegurando aos empregados lisura e transparência em todos os processos desta natureza". Justamente o contrário da iniciativa do Banco neste caso. 

Em suma, mais uma vez a AFBNB denuncia iniciativas do Banco que vão na contramão do princípio da livre concorrência e da igualdade entre os trabalhadores. Situações como essa não podem e, mais do que isso, não devem mais acontecer no BNB.

Diante dos fatos, a Associação encaminhou ofício à diretoria Administrativa do Banco para que providências sejam tomadas no sentido de dar ampla liberdade de inscrição aos funcionários para um curso que, reiteramos, é de grande importância para todos os trabalhadores e que, por conta disso, a sua inscrição não pode ficar restrita à mercê de “indicações” das superintendências tampouco de gestores da Dirge.

Processos de concorrência

Em muitos processos de concorrência dentro do Banco, a instituição tem alegado, para efeito de eliminar concorrentes, falta de competência técnica, como curso em áreas específicas, por exemplo. Ora, mas se o Banco não oferece formações para determinadas competências técnicas tampouco patrocina formações exógenas aos seus funcionários, qual a legitimidade que tem para cobrar, em um processo de concorrência, a referida formação?

Então, é importante também que o BNB esteja atento a estes casos, ou seja, procure suprir estas lacunas oferecendo cursos de formação que preencham as competências técnicas requisitadas para processos de concorrência na instituição. Caso não seja possível a realização da formação no âmbito do Banco, que o mesmo patrocine a formação fora do Banco para funcionários que assim desejarem. 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 26/10/2012 às 16:51:20
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Comentários

Enviado por GILSON QUEIROZ em 28/10/2012 às 06:21:33
DESDE QUANDO OS SERVIDORES DO BNB FORAM RESPEITADOS POR ESSA INSTITUIÇÃO?? RESPOSTA - QUE EU ME RECORDE ISSO ACONTECEU SOMENTE NA ÉPOCA DO DR. CAMILO CALLAZANS , O MESMO QUE INAUGUROU VÁRIAS UNIDADES DO BANCO , CONSTRUIU O EDIRB E O CENTRO ADMISTRATIVO GETULIO VARGAS QUE ATÉ HOJE ABRIGA A DIREÇÃI GERAL, OU SEJA; MODERNIZOU A ESTRUTRA ARQUITETÔNICA DO BNB, FATO QUE NENHUM OUTRO PRESIDENTE APÓS ESSA ERA OUSOU FAZER, E TAMBEM INCREMENTOU O NUMERO DE SERVIDORES CONCURSADOS. ENFIM; ALGUEM ME CRITIQUE POR ESSAS PALAVRAS. TOMARA QUE A OPINIÃO DE UM DEMITIDO TENHA ALGUM DESPALDO .
Enviado por jose gilson queiroz oliveira em 27/10/2012 às 06:39:17
Essa forma de triagem que o BNB adotou para dar livre acesso apenas alguns servidores de poderem participarem desse curso , tal indiferença me coloca á tona em minha memória um passado triste vivo por mim , pois na qualidade de ex-servidor concursado dessa excelsa Instituição, sofri atrozes em épocas onde predominava este tipo de preconceito, a falta de respeito com os servidores, e principalmente , a perseguição maquiavélica . Aos senhores funcionários ativos do BNB , gostaria apenas de deixar aqui um recado; "Não deixem a nuvem negra pairar na cabeça de cada um de vocês" , a isomia , ela deve ser estendida em todos os sentidos da palavra , e a questão do respeito deve ser seguida em tudo até mesmo na nossa propria casa, pois se assim não for, vocês poderão amargar o fantasma que até hoje faz sombra nos demitidos do BNB, o fantasma do desemprego. Um abraço à todos
Enviado por bertino em 26/10/2012 às 13:10:29
Avisem ao companheiro Ary Joel que o "bicho pode pegá-lo" e os assessores estão deixando ele se encaminhar para a borda do precipício. BNQ
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