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Notícias

  05/09/2012 

O BNB que queremos (I): um Banco de Desenvolvimento!

 

Tem sido pauta na mídia, ultimamente, depois das mudanças promovidas pela Presidenta da República, Dilma Roussef, na diretoria do Banco do Nordeste do Brasil, as expectativas com relação à estratégia que a instituição vai adotar a partir das mudanças na gestão do banco, principalmente na Presidência.
 
E não é à toa essa preocupação, haja vista os diversos sinais que têm sido dados, tais como um nome na presidência do Banco que não tem conhecimento da região e de suas necessidades, por ele mesmo relatado em entrevista ao jornal O Povo; o perfil do novo presidente, que tem expertise junto às MPE´s, sem tradição, portanto, no crédito especializado de operações de longo prazo; o direcionamento central de atuação de caráter exclusivamente no pequeno, diminuindo o apoio a projetos estruturantes de maior envergadura, de acordo com o que se tem veiculado, pelo menos com o FNE, ficando em tese compartilhados com o BNDES.
 
Aliado a isso, e a Associação acompanhou e mobilizou de forma intensa, houve a aprovação da Medida Provisória 564/2012, que ao flexibilizar a operacionalização do FDNE permitiu a discussão e a inserção no texto do parecer aprovado no Congresso da capitalização do Banco do Nordeste em R$ 4 bilhões até o final de 2014, sancionado na Lei 12.712, na última quinta-feira.
 
Ademais, também foi autorizada a abertura de mais 108 agências e a ampliação do quadro de funcionários. Além disso, no âmbito interno o Banco está vivenciando o que se tem chamado de “um novo momento”, com indicação, inclusive, de mudanças na estrutura organizacional.
 
Nesse contexto, em princípio, a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) reitera a necessidade e importância de que o BNB tenha sua estratégia referenciada num Projeto Nacional de Desenvolvimento, com recortes regionais, onde ao Nordeste e Norte estejam asseguradas as condições objetivas para o desenvolvimento regional. Para tanto, a entidade tem contribuído, ao longo de sua trajetória de 26 anos, com documentos importantes, que podem subsidiar a discussão democrática com a sociedade nordestina e brasileira sobre o BNB que queremos.
 
Em 2006, a Associação publicou o livro “Por um Nordeste Melhor” com 11 estratégias para o desenvolvimento regional. Já no governo da Presidenta Dilma, a Associação em várias oportunidades apresentou a "Carta Compromisso com o Desenvolvimento Regional", documento que faz um resgate das estratégias defendidas pela entidade, e está centrado na construção de um Brasil-Nação com o apoio do Banco do Nordeste, enquanto banco de desenvolvimento regional, democrático e ético.  
 
Para a AFBNB o processo de trabalho a ser desenvolvido pela Diretoria do Banco deve consubstanciar capacidade e autonomia para apresentar e defender os interesses da região, sob a ótica de um banco regional de desenvolvimento, com 60 anos de experiência nas suas atividades. Nessa conjuntura a diretoria deve dialogar com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil e ratificar o papel diferenciado do BNB em relação aos demais bancos públicos, que, para o bem da sociedade brasileira, é banco regional com prerrogativas constitucionais e características específicas, seja pelo seu quadro técnico ou pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE, mas, principalmente, por sua forma de atuação na estruturação da atividade econômica na região e na democratização do desenvolvimento. Por isso, junto com os outros órgãos regionais, é um imprescindível agente de desenvolvimento do Nordeste.
 
É esse referencial que deve ser o balizador da estratégia direcionadora de todas as ações realizadas pela diretoria, tanto no aspecto político-institucional - fundamental nesse momento de discussão do papel da instituição -, assim como na operacionalização de suas atividades, obviamente, sob a égide da ética e da democracia. Não obstante a divulgação pela diretoria do Banco da estratégia da meta de R$ 500 milhões de lucro em 2012, o que a sociedade nordestina espera e precisa é o desenvolvimento. Isso é o que faz a identidade do BNB e o fortalece institucionalmente e no imaginário coletivo, que acredita na sua ação transformadora.
 
Finalmente, o referencial desenvolvimentista, embora timidamente apresentado nos últimos discursos, precisa vir a ser a tônica mestra da instituição. 
 
Fonte: AFBNB
Última atualização: 05/09/2012 às 11:31:12
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