Saiu na Imprensa

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto), terá a oportunidade amanhã de responder a essa questão, quando participará da posse do novo presidente do BNB, Ary Joel Lanzarin. Essa falta de clareza sobre os rumos das instituições gera desconfianças e mobilizações.

 

Os funcionários do BNB, por exemplo, já iniciaram campanha para que os recursos previstos para a ampliação de capital sejam garantidos para 2013. Afinal, não adianta aprovar a lei e não liberar nenhum tostão a mais. Pela Medida Provisória 564, os recursos podem ser integralizados até 31 de dezembro de 2014. O problema é que não foi identificado na Lei Orçamentária Anual 2013 (LOA) nenhum repasse adicional referente a essa injeção de recursos.

 

O mesmo, entretanto, não aconteceu com a Caixa Econômica Federal, que fez uma engenharia financeira diferente e conseguiu ampliar o capital e os recursos necessários para o ano que vem.

 

BNB 2

 

MOBILIZAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

 

A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) ensaia uma mobilização para conseguir a liberação dos recursos. Uma carta foi encaminhada ao coordenador da bancada nordestina, José Guimarães, para tentar incluir os recursos para o ano que vem.

 

A proposta é de pelo menos R$ 2 bilhões para o BNB e R$ 500 milhões para o BASA já em 2013, mas os funcionários sabem que a briga pelo orçamento da União não será fácil.

 

BNB 3

 

ANÁLISE TÉCNICA

 

Segundo um técnico especializado em orçamento do Senado Federal, a ampliação de capital do BNB não precisa estar prevista na LOA de 2013 para ser liberada no ano que vem. “É uma autorização de aporte até 2014. A forma de capitalização será por meio da emissão de títulos, que serão entregues ao BNB. Não envolvendo transferência de dinheiro”, reforça. Pelo fato de não impactar no Tesouro, os recursos não foram registrados no orçamento. Mesmo assim, é o caso da sociedade fiscalizar.