Um grupo de ex-funcionários do Banco do Nordeste está iniciando um trabalho de reflexões sobre os novos caminhos da instituição. Eles estão preocupados com as restrições da atuação da instituição, que deve ter um foco maior na micro e pequena empresa e no direcionamento para às áreas de negócios.
Na avaliação de alguns ex-funcionários, o BNB deve ter programas para pesquisas e qualificação de mão-de-obra e não pode perder esse foco para se concentrar apenas na área comercial.
Também existe a preocupação com a execução do aporte de capital da instituição de R$ 4 bilhões para que os recursos sejam bem aproveitados a partir do ano que vem. Pela Medida Provisória 564, a integralização dos recursos pode ser feita até 31 de dezembro de 2014.
INCENTIVOS PARA EMPRESAS
A MP 564 oferece alguns ganhos para as empresas locais. Entre eles, a criação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores (ABGF) foi uma das conquistas. O deputado Danilo Forte (PMDB-CE) afirma que a medida integra agora o Plano Brasil Maior e cria incentivos tributários e de crédito para o setor produtivo.
A vantagem é o mecanismo de apoio à política industrial nesse momento de crise internacional. A Agência terá a missão de cobrir os riscos de projetos e financiamentos de grandes volumes e a inclusão de novos setores no Programa Revitaliza do BNDES.
O Banco do Nordeste também teve assegurada a preferência na operacionalização dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) e a exclusividades no gerenciamento das aplicações de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. Agora é esperar para ver os resultados.
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