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Notícias

  27/08/2012 

Processos de concorrência no BNB: segregação entre funcionários da Dirge e das agências

De antemão, vale ressaltar que a AFBNB sempre defendeu que o suprimento de todas as funções em comissão fosse feito por meio de concorrência interna; essa demanda, inclusive, está entre as principais lutas da entidade no tocante a tornar mais transparentes e justos os processos internos de comissionamentos e outras concorrências dentro do BNB. Ademais, essa questão é uma bandeira histórica da entidade, direcionada pelo Conselho de Representantes. 

O preâmbulo acima veio no sentido de introduzir a constatação de que, no final do mês de maio, o Banco do Nordeste divulgou comunicado aos funcionários afirmando que, dali em diante, todas as vagas de função em comissão seriam preenchidas, “obrigatoriamente”, por meio de concorrência interna, que seriam abertas, isonomicamente, a todos os funcionários. No entanto, no BNB da vida real, não é o que acontece. Apesar da tão propagada iniciativa do BNB de promover a meritocracia em todos os processos de concorrência, a isonomia de tratamento tem sido marginalizada também nesse percurso.

Isto porque o Banco veiculou comunicado na última sexta-feira, 24 de agosto, acerca de uma concorrência aberta para a ocupação de cargos de gerência de operações financeiras nos ambientes de Fundos de Investimento e Fundos de Investimento Especiais. De início, é exigido um cipoal quase interminável de requisitos obrigatórios para ter a oportunidade de participar da concorrência.  Contudo, o pior está por vir, pois – pasmem! – para poder participar do processo, o requisito basilar é estar lotado em alguma unidade da Direção Geral do Banco, ou seja, a concorrência para a função em comissão, que deveria estar aberta a todos os funcionários indiscriminada e democraticamente, só vale para uma parcela dos trabalhadores. A AFBNB registra sua veemente contrariedade a tal medida desagregadora e discriminatória, incompatível com a necessidade de democracia na gestão do Banco e com o respeito aos trabalhadores na sua coletividade.

Para a AFBNB, a medida é uma dura ofensa aos milhares de trabalhadores das agências, de todos os estados de atuação do Banco, que já têm do conviver com realidades difíceis em seus ambientes de trabalho e, para piorar, ainda são negligenciados nas concorrências para as funções em referência, quando o Banco prioriza  a Direção Geral, segregando os demais do processo.

A Associação enviou ofício à Presidência do BNB, à Diretoria Administrativa e de TI e à  Superintendência de Desenvolvimento Humano no sentido de que absurda falta de isonomia seja prontamente corrigida. Não é admissível que o Banco use critério tão abominável para tratar seus funcionários de modo sobremaneira desigual.

Fonte: AFBNB
Última atualização: 28/08/2012 às 15:40:23
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Comentários

Enviado por Sergio em 28/08/2012 às 08:56:23
Recentemente participei de uma concorrencia para GN, onde 6 gestores me entrevistaram. Fizeram 4 perguntas, 3 de carater pessoal e apenas 1 relacionada a função objeto da concorrência. Logo de cara pode-se notar que a entrevista não estava avialando minha competencia gerencial, pois o demais participantes do certame foram bombardeados com perguntas. A concorrência continua direcionada para amigos dos amigos, sem necessarimante aufeir competencias.
Enviado por Renata Mamede em 27/08/2012 às 22:18:23
O processo de concorrência do Banco, infelizmente, não foi concebido da forma como deveria, com critérios definidos e planejados. Sabemos que ele foi implantado por exigência superior devido às excessivas e abusivas designações de funções em comissão. Pois bem, ao invés de se avaliar a real necessidade dessas funções, considerando o cenário em que elas ocorreram, concebeu-se um processo, no mínimo, questionável e, do ponto de vista prático, inviável em algumas situações, devido as pecularidades da nossa estrutura e do nosso universo normativo. Ressalte-se que temos regulamentação externa que interfere e restringe a movimentação de empregados em período que antecede às eleições, Outro ponto relevante é o fato do Banco contar, no seu quadro funcional, com empregados que durante longos anos estão desempenhando funções técnicas, que foram adquridas por mérito e que não podem ser suprimidas ou dispensadas, independentemente do local da lotação. O plano de concorrência deveria ter considerado essas premissas. São detalhes legalmente constituídos e que não podem ser desprezados ou ignorados. Na ânsia de apresentar uma "resposta" travestida de "moral", perdeu-se a oportunidade de se construir um modelo de concorrência interna plausível e consistente, além de se corrigir distorções e de se abolir abusos nascedouros de uma malfadada política. Outros fatores impactam diretamente na lisura do processo e devem ser revistos, mas aí são outros "cem", outras discussões. A nota de indignação da AFBNB é legítima. Além de merecer o nosso apoio, reforça um princípio fundamental: somos todos iguais, perante a lei.
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