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Notícias

  27/08/2012 

Artigo: Pelo fim das terceirizações no BNB, por Assis Araújo

* Assis Araújo

Todos somos conscientes de que o capitalismo nas suas múltiplas mutações minuciosamente calculadas nas últimas décadas do século XX, em contra-ataque aos avanços que a classe trabalhadora conquistava nos países desenvolvidos, mais fortemente na Europa, região de maior efervescência social do mundo, forjou as terceirizações como  estratégia para continuar explorando os trabalhadores.
 
Isto foi um lance de mestre para os capitalistas, mas que no fundo representa grande prejuízo aos trabalhadores, principalmente os que são vítimas diretos desse processo. Urge a massificação de concursos e o ingresso de milhões de trabalhadores nos postos que os aguardam. Esta é uma bandeira dos movimentos sociais das mais importantes na sua luta cotidiana contra a ofensiva neoliberal ou do “Estado Social-liberal”, tão em voga no Brasil e no mundo.
 
Não obstante o trauma que é para todos aqueles que também constroem o BNB com suas forças de trabalho a perda do emprego, não podemos deixar de registrar que estamos obtendo uma vitória. Sabemos que a diminuição do quantitativo de terceirizados anda longe de podermos dizer que é o fim das terceirizações no BNB: trata-se do cumprimento de uma exigência jurídica, mas é preciso que o BNB garanta o fim das terceirizações nas atividades fim da empresa; que fique garantido o fim do nepotismo dentro das instalações do Banco, e que a instituição seja ética para terceirizar apenas e tão-somente o que consta em lei, pois qualquer coisa que não tiver em lei não pode o órgão público realizar.
 
Portanto, torna-se imprescindível a manifestação da AFBNB sobre a situação e a reafirmação de que a entidade continuará acompanhando e se reportará, avaliando os desdobramentos dos acontecimentos.
 
Envidamos uma luta relatada e divulgada em diversos eventos e o assunto foi também devidamente notificado ao Banco, por diversas vezes, conforme consta em nossos escritos. O nepotismo foi motivo de inserção da entidade junto às instâncias internas do BNB que poderiam ter encaminhado o problema – que classificamos como muito sério (do ponto de vista ético, do ponto de vista do uso dos recursos públicos, e do ponto da lisura).
 
Ao Banco cabe, urgentemente, corrigir as distorções, inclusive nas suas coligadas Camed e Capef. Aliás, nestas entidades o instrumento do concurso deveria ser prioridade. 
 
- Pelo fim das Terceirizações no BNB;
- Pelo fim do nepotismo nas dependências do Banco;
- Pela imediata contratação dos concursados;
- Pela abertura de concurso público;
- Pela moralização do BNB e de suas coligadas.
 
* Assis Araújo é funcionário do BNB e diretor de Organização da AFBNB
Fonte: AFBNB
Última atualização: 27/08/2012 às 15:10:39
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Comentários

Enviado por junior em 30/08/2012 às 00:48:25
O edital já foi publicado sobre o numero 2012/157. Com validade de 12 meses prorrogáveis por igual período por até 5 anos de acordo com a conveniência do BNB.É esse o momento de os aprovados no concurso buscarem seus direitos, uma vez que se há a necessidade do serviço subentende-se a existencia de postos de trabalho a serem ocupados por quem está classificado para aquela vaga. Busquemos a AFBNB e procuremos unir forças!
Enviado por Renata Mamede em 30/08/2012 às 00:03:20
O artigo do Assis reproduziu, com muita propriedade, todo o malefício causado pela política de terceirização no BNB, em forma e em número nunca visto antes. A prática foi uma burla aos princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade, dos quais serviram de base para as regras da vedação do nepotismo, que proíbe o emprego de familiares (cônjuge, companheiro, parente em linha reta ou colateral, por consangüinidade ou afinidade, até o terceiro grau), nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. Como dito no artigo, foi uma vitória. Contudo, o fim das contratações não encerra o mal-estar causado. Como ficam os trabalhadores que prestaram seus serviços durante anos, amparados na lei, sem vícios de nepotismo, e que perderam seus empregos? E o constrangimento dos empregados concursados que sempre estiveram comprometidos com o fortalecimento e a missão do Banco, preservando a sua imagem, por ter que conviver com julgamentos públicos clamando por ética e moralidade? E o incômodo que este imbróglio causou na relação profissional e convivência pessoal de empregados e contratados? E o péssimo exemplo deixado para aqueles que estão ou que passaram pelo Banco? E a indignação e decepção daqueles que depositaram confiança nas lideranças? Quem são os responsáveis por este vexame? O que farão? No mínimo, devem pedir desculpas.
Enviado por Marinez em 29/08/2012 às 13:11:03
Enquanto o BNB diz que irá demitir os terceirizados e chamar os concursados, lançaram um edital para contratar empresa para prestação de serviços de engenharia, Arquitetura e Agronomia. E até agora não chamaram um agronomo, técnico em Agropecuária ou Arquiteto. Será que chama? haaaa BNB que está a cara do BRASIL.
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