Como era de se esperar, a direção do Banco do Nordeste não apresentou nada de concreto sobre os temas que compunham a pauta da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários. A discussão resumiu-se apenas a explicações do porquê de cada cláusula social, Previdência e saúde.
Após ouvir as colocações dos empregados, o banco se comprometeu a apresentar propostas em relação às pendências na próxima rodada, que deve ocorrer na quinta-feira (30/08) ou no dia 4 de setembro.
O tema que tomou mais tempo na conversação foi o fim da terceirização, uma dos principais problemas enfrentados pelos funcionários. Os bancários cobraram a imediata admissão dos concursados de 2010.
O único ponto positivo na rodada foi a promessa do banco de chamar 391 aprovados no processo seletivo referido, para as agências que devem ser abertas na região até o final do ano. De acordo com a direção da instituição, serão entre 25 e 45 unidades. Resta saber se vai ser cumprido. Se for concretizado, o BNB terá 2.509 até 2013.
Em relação às presenças dos prestadores de serviços, facilmente notada nas agências e nos colaboradores do CREDI e AGRO-AMIGO (Micro-Credito), os representantes do BNB fizeram pouco caso e disseram apenas que a instituição financeira está amparada legalmente. Já estão sendo desmobilizados alguns terceirizados, por força de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público. Então, o banco não terá outra alternativa, a não ser contratar. Essa é uma conquista do movimento sindical.
A direção informou que o Programa de Incentivo à Aposentadoria (PIA) está em fase final de aprovação nas esferas governamentais e que o novo diretor administrativo vai para Brasília tratar da questão. O Comando Nacional cobrou explicações sobre o tema, mas não obteve resposta, para variar.
Estavam presentes representantes da maioria dos sindicatos dos estados onde o banco tem agência: Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe.
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