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BANCO DE DESENVOLVIMENTO
O professor Hermano Carvalho, diretor do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Uece e ex-funcionário do Banco do Nordeste, apresenta algumas considerações conceituais sobre bancos de desenvolvimento. Ele diz que as múltiplas funções do banco nem sempre são entendidas de forma sistêmica, o que pode distorcer a sua ação na prática, não existindo a “visão de desenvolvimento” e a “visão de mercado”.
Na opinião do professor, ambas as visões, quando observadas a partir das necessidades dos clientes, representam ações de desenvolvimento econômico. Os dois principais fatores de sucesso do banco também são interdependentes. O primeiro é a importância do lucro nos seus negócios e o segundo é definição da sua carteira de clientes.
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BANCO DE DESENVOLVIMENTO
O ex-Secretário de Agricultura e professor Pedro Sisnando também manda à coluna considerações sobre o Banco do Nordeste. “Depois da extinção da Sudene, que não funcionava, e a recriação de outro ente, que nasceu morto, nenhum presidente da República vai ter coragem de mexer no BNB, através de fusão ou outro ato qualquer. Mas certamente pode esvaziar, imobilizar e sucatear”, acrescenta ele.
O momento agora, na visão de Sisnando, carece de novas políticas de desenvolvimento. “O Banco do Nordeste deve ser uma Agência de Desenvolvimento com finalidade produtiva e objetivos sociais. Afastar-se dos projetos estruturantes e de infraestrutura. Sua prioridade deve ser a pequena e média empresa”.
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