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Saiu na Imprensa

  13/08/2012 

Ministério Público pede prisão de empresário

José Juacy Cunha Pinto Filho é acusado de ser um dos líderes do esquema que teria desviado R$ 100 milhões do Banco do Nordeste. MP também apresentou acusa 25 pessoas de improbidade administrativa

De acordo com fonte do Ministério Público, contactada à noite pelo O POVO, foi dada entrada ontem em pedido de prisão preventiva contra o empresário José Juacy Cunha Pinto Filho, acusado de ser um dos líderes do esquema que teria provocado desvios calculados em, aproximadamente, R$ 100 milhões contra o Banco do Nordeste (BNB). Ontem, também, o promotor Ricardo Rocha apresentou ação criminal contra 25 pessoas, dentre elas o próprio Juacy, sob acusação de improbidade administrativa.
 
De acordo com o site da revista Época, os promotores responsáveis pela investigação acreditam, inclusive, que José Juacy Cunha já tenha deixado o País. Suspeita-se que esteja morando, hoje, na Argentina. O empresário é dono das seguintes empresas: Ceará Indústria e Comércio de Embalagens, Flecar Comércio e Locação de Veículos, R&J Locações Investimentos e Incorporações, C4 Construções, JPCF e Empreendimentos Imobiliários e Nordeste Indústria de Embalagens.
 
Na ação do Ministério Público, o empresário é definido como “especialista em falsificação de documentos públicos e particulares, formação de quadrilha, estelionatos e fraudes financeiras, indivíduo que inequivocamente causa prejuízos a particulares, e danos devastadores ao patrimônio público”, O relato é da Época, que informa, no site, ter tido acesso ao pedido de prisão, assinado pela promotora de Justiça Maria do Socorro Dias da Silva Braga.
 
Medidas
Na lista da ação assinada por Ricardo Rocha constam cerca de 20 gerentes ou técnicos do BNB. O MP pede o bloqueio dos bens dos relacionados, a quebra do sigilo bancário e fiscal, a perda do direito de exercer funções públicas, a suspensão dos direitos políticos, entre outras iniciativas. O Banco informara que todos os envolvidos estavam afastados de suas funções.
 
A revelação da denúncia abriu uma crise no BNB, da qual resultou a queda de uma boia parte da sua cúpula. Presidente no momento em que o escândalo explodiu, o ex-presidente Jurandir Santiago acabou sendo um dos que perderam o cargo, fragilizado pelo caso e por acusações relacionadas ao envolvimento do seu nome com desvios em programa do Governo do Ceará quando atuava como secretário das Cidades.
 
As suspeitas de irregularidades com recursos do BNB também custaram os cargos do ex-chefe de Gabinete da presidência, Robério Vale, e dos diretores Alencar Sydrião Jr, de Gestão do Desenvolvimento, e Isidro Siqueira, diretor de Controle e Risco. O cargo de presidente, vago com a saída de Jurandir, está ocupado interinamente Paulo Sérgio Ferraro, que acumula com o cargo de diretor de Negócios da instituição. 
 
ENTENDA A NOTÍCIA
 
Promotores que participam da atividade defendem a prisão do empresário pelo risco de ele, livre, vir a destruir boa parte da documentação que hoje o ligaria às operações suspeitas. Ele pode, inclusive, já ter deixado o Brasil. 
Fonte: O Povo
Última atualização: 13/08/2012 às 14:47:50
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