Os negros são minoria esmagadora nas agências bancárias do país. Dos 508 mil trabalhadores do sistema financeiro, apenas 95 mil são negros, ou seja, 18,71% do total. Os dados reforçam a necessidade de desenvolver políticas para incluir os trabalhadores no setor bancário.
O assunto está na pauta de reivindicações da categoria, que há anos luta pelo fim da discriminação. Os números foram apresentados pela Fenaban, nesta terça-feira (31/07), durante a mesa temática sobre igualdade de oportunidades.
Nem todos os dados, no entanto, são desanimadores. A categoria conseguiu importantes avanços nas últimas campanhas salariais. É o caso da inclusão de homoafetivos nos planos de saúde e a ampliação da licença-maternidade para 180 dias.
Os pedidos de inclusão de parceiros nos convênios médicos passaram de 284, em 2009 quando os bancários conquistaram o direito, para 826 em junho deste ano. Aumento de 190%.
Com relação à ampliação da licença-maternidade, os bancos informaram que 90% das gestantes optam em ficar os 180 dias com as crianças. A categoria agora quer estender a licença-paternidade. O assunto volta a ser debatido nas rodadas de negociações da campanha salarial.
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