Cinco bancos brasileiros já estão utilizando sistemas incorporando atendimento com identificação biométrica a caixas eletrônicos em diversas partes do Brasil.
Ainda não há dados concretos sobre a adoção da identificação biométrica no sistema bancário no país, mas um dos bancos consultados pelo veículo afirmou que 9 milhões de clientes já são usuários da tecnologia.
Caso do publicitário Guilherme Marconi, 23, que afirma: "Eu espero que bancos, catracas e outros acessos sejam aprimorados com isso - e que dispensem assim senhas, letras, cartões com códigos variáveis e outros que burocratizam a vida". Na avaliação de Marconi, a tecnologia funciona muito bem.
"Uso a identidade biométrica desde julho do ano passado, quando o Bradesco implantou essa tecnologia. Tive poucas experiências falhas, em que não houve erro do sistema, e sim mau posicionamento da mão. Nada que, em uma segunda tentativa, não desse certo", afirma.
Caçada
Mas nem todo o mundo se deu tão bem assim com a biometria nos bancos. "Já tive dias de ter que caçar caixas eletrônicos diferentes porque não conseguia realizar a biometria com sucesso. E, consequentemente, não conseguia realizar nenhuma operação. Pelo menos uma vez por mês isso acontece", diz a recepcionista bilíngue Taynah Mazak, 22.
Divulgada em junho, a projeção "Next Generation Biometric Technologies Market" [mercado de tecnologias biométricas da próxima geração] indica que o mercado da biometria deve movimentar US$ 13,87 bilhões em 2017, com crescimento anual de 18,7%.
As aplicações desse tipo de identificação não se restringem aos bancos - podem ser usadas em diversos segmentos, como governo, sistemas de saúde e departamentos de imigração.
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