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Saiu na Imprensa

  24/07/2012 

CUT não apoia a greve dos servidores públicos federais

 

CUT não apoia greve, mas defende negociação.
 
Depois de uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, deixou o Palácio do Planalto dizendo que não apoia a greve geral dos servidores públicos federais e defendeu a necessidade de o governo apresentar propostas aos trabalhadores para “destravar” as negociações. “Achamos que não há como sair do impasse se houver radicalização de posições”, declarou ele.
 
Freitas diz ter pedido ao governo mais “tolerância” e afirmou que “não aceita a tese de que não há como conceder reajustes agora porque o Brasil atravessa uma crise internacional e que a situação do País é pior do que a de 2008”. A crise atual, na avaliação dele, “não foi criada pelos trabalhadores e ela não pode ser usada como desculpa para não conceder reajustes aos servidores que, em muitas carreiras não tiveram recuperação nem da inflação”, disse Freitas.
 
O novo presidente da CUT disse ter insistido, durante a reunião, na necessidade de o governo apresentar uma proposta. “O governo tem de apresentar a sua proposta. Sem negociação, não há como sair da crise”, ressaltou. Freitas criticou ainda a posição do governo que anunciou o corte de pagamento de salário dos grevistas. “Existem pedidas que não ajudam no processo de construir saídas como o corte de ponto e a pressão sobre dirigentes sindicais, ainda mais em um processo de negociação em um governo democrático e popular que construímos no Brasil”, desabafou.
 
Ele defendeu o posicionamento de que o governo e representantes do movimento devem se encontrar para negociar e encontrar uma solução conjunta. O sindicalista disse ainda que se o governo apresentou uma proposta aos professores tem de apresentar para as demais categorias também e lembrou que a CUT é a central que mais reúne representantes do serviço público federal, e, por isso, se ofereceu para intermediar as negociações. “A CUT é a que tem a maior parte dos servidores a ela filiados, tem a responsabilidade de vir pedir que o diálogo seja aberto para que se saia deste impasse”, declarou.
 
Apesar da pressão dos servidores públicos federais, que permanecem acampados na Esplanada dos Ministérios e ameaçam invadir o Ministério do Planejamento, a residente Dilma Rousseff não pretende amenizar para atender às reivindicações dos grevistas. Ao contrário, ela não só tem reiterado que não há como atender a qualquer tipo de pleito por causa da crise internacional e os reflexos dela no País, com desaceleração da economia, como mandou a ministra do Planejamento endurecer a posição de não ceder.
 
Rousseff mandou também cortar o ponto dos grevistas e avisou que não há intenção por parte do governo de revertê-la. A presidente tem reiterado que o momento é de tentar preservar os empregos em outros setores da economia e uma das formas de fazer isso é garantindo a continuidade dos investimentos. Para isso, é preciso canalizar os recursos e não há dinheiro previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para reajuste de salários de servidores públicos.
Fonte: Agência Estado
Última atualização: 24/07/2012 às 17:02:12
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