Os 60 anos do Banco do Nordeste (BNB) representam a oportunidade, do ponto de vista pessoal, de afirmar o orgulho de ser nordestino e, do ponto de vista profissional, de registrar a satisfação de participar da gestão de uma instituição que tanto contribui para o desenvolvimento da Região e para a redução das disparidades inter-regionais.
O BNB é o oitavo maior banco do País e administra ativos em torno de R$ 70 bilhões, dos quais R$ 40 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). A destinação desses recursos para o financiamento de projetos inovadores, com capacidade de gerar emprego e renda, impulsionou o Nordeste, começando a mudar seu perfil, antes estigmatizado como bolsão de pobreza, e hoje integrado ao projeto de desenvolvimento do País.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Região, por exemplo, hoje é maior do que o PIB da maioria dos países da América Latina, perdendo só para Argentina e México. Além disso, a Região tem crescido a taxas superiores às das demais regiões do País e se transformou em polo de atração de investimentos. Isso demonstra a viabilidade e a importância da existência do BNB.
E para fazer sua parte da melhor forma possível, o BNB está sempre mudando. Atualizou-se tecnologicamente, qualificou seu corpo técnico, criou programas inovadores, como é o caso do Crediamigo e do Agroamigo, e implantou uma administração de acordo com as modernas práticas de gestão.
Dentro desse espírito, este ano tomou uma série de medidas importantes. Uma delas é a política de diversificação da carteira do BNB, como forma de melhorar a gestão de riscos e a alocação de capitais. Isso significa que cada vez mais serão direcionados recursos para pequenos empresários, pequenos produtores, pessoas físicas de menor renda, gerando efeito multiplicador na economia do Nordeste e benefícios para o País.
Embora de caráter eminentemente interno, o estabelecimento do processo seletivo para todos os cargos de direção executiva – superintendências, ambientes e células – sinalizam o rigor com que deve se fazer a escolha dos dirigentes da empresa, ou seja, com base essencialmente no mérito.
É importante referenciar que o BNB é uma instituição cada vez mais sólida, apresentando fortes indicadores de sustentabilidade, qualidade da carteira e rentabilidade. Os números atuais do banco e sua história de 60 anos são provas de que a instituição está preparada para continuar cumprindo sua missão de desenvolvimento do Nordeste com eficiência e qualidade.
Dyogo Henrique de Oliveira
imprensa@bnb.gov.br
Presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste e secretário-executivo Adjunto do Ministério da Fazenda
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