Será inaceitável que queiram se valer de malfeitos de dirigentes para atacar a instituição. Esse oportunismo barato será repelido com vigor
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) é fundamental para a redução das diferenças regionais, sendo crucial para o desenvolvimento do Nordeste. Assim, todos aqueles que lutam sinceramente por um País mais justo, entendendo que os benefícios sociais e econômicos, gerados pelo trabalho de todos os brasileiros devem distribuídos de forma equilibrada, têm a obrigação de se postar ao lado da instituição.
Essa é a premissa da qual partimos para defender o BNB, independentemente dos governos e de seus eventuais dirigentes, todos transitórios; a instituição, esta é permanente, pelo menos enquanto perdurarem os motivos que levaram à sua fundação, ou seja, a vergonhosa diferença que, durante séculos, castigou o Nordeste e ainda continua a fustigá-lo em muitas frentes.
Obviamente não vemos o Nordeste na condição de vítima, mesmo porque não o é, haja vista o seu reconhecido potencial e o desenvolvimento que a Região vem experimentando. Entretanto, se é inadmissível um País com enormes disparidades de renda, o mesmo se pode dizer das grandes diferenças entre estados e regiões. Reconheça-se, os últimos governos vêm desenvolvendo políticas para promover o aumento de renda e implementando programas de combate à pobreza. Espera-se, portanto, que tenha o mesmo procedimento quanto a propiciar equilíbrio entre as regiões - uma coisa está imbricada à outra.
Portanto, temos de prevenir os contumazes inimigos do Nordeste: será inaceitável que queiram se valer de malfeitos de dirigentes do BNB para atacar a instituição. Esse oportunismo barato será repelido com vigor por todos aqueles que conhecem os relevantes serviços prestados pelo BNB ao País, ao longo de seus 60 anos de profícua existência.
Mas, temos certeza absoluta de que defender a instituição – ao par de reconhecer seus muitos méritos -, também é denunciar os que a corrompem. Por isso, O POVO vem fazendo extensa cobertura relacionada às fraudes que alguns funcionários e dirigentes vêm sendo acusados de praticar contra o banco.
Entretanto, seria inaudita má fé julgar a instituição pelo comportamento de maus dirigentes e funcionários, sobre os quais, comprovada a culpa, tem de recair o rigor da lei.
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