Destacamos no título da nota o tema da última Reunião do Conselho de Representantes (RCR) da AFBNB, realizada em abril, em Fortaleza, para relembrar o perfil do gestor, bem como medidas a serem tomadas em âmbito interno, que foi traçado a partir de contribuição dos associados para a gestão pública no BNB.
O mesmo foi elaborado e divulgado no processo de definição da atual diretoria e presidência do Banco após a eleição da presidenta Dilma Rousseff, sendo entregue à mesma. Dessa forma, a AFBNB ressalta que assim contribui para o bem de seus trabalhadores que merecem tais condutas aqui apontadas.
Assim, diante de tal conjuntura, a entidade se mostra disposta a contribuir com a defesa e o fortalecimento do Banco, mesmo porque a valorização do BNB enquanto instituição indutora do desenvolvimento da região é um dos pilares que norteiam a ação da AFBNB.
Desse modo, é imprescindível reiterar o que consideramos como as principais posturas/ações a serem adotadas por uma equipe de administração do Banco; idéias estas contidas abaixo:
- Valorização do Plano de Cargos do funcionalismo, política fundamental para a manutenção de talentos e evitar grande evasão e rotatividade nos quadros de pessoal;
- Definição de uma política específica e estratégica que vise ao desenvolvimento, que valorize inclusive os diversos segmentos técnicos do Banco das diversas áreas, como os Agentes de Desenvolvimento e Técnicos de Campo, por exemplo;
- Fim dos métodos de trabalho e de práticas transigentes à pressão por metas, ao assédio moral sem a devida punição aos assediadores, à extrapolação da jornada de trabalho, à avaliações induzidas etc.;
- Transparência nos processos internos, como designações e concorrências;
- Diálogo com as entidades representativas dos funcionários em sua plenitude, a exemplo da AFBNB;
- Respeito ao princípio da isonomia de tratamento entre os funcionários (das condições de trabalho à garantia de direitos e oportunidades).
Como forma de contribuir para uma discussão mais profunda e que possa sensibilizar não somente os funcionários do Banco, mas toda a população nordestina, a AFBNB resgata os pontos do documento elaborado em 2006, os quais ratificamos, com acréscimos, como imprescindíveis a um Presidente e a uma Diretoria de um banco oficial de desenvolvimento:
1. Reputação ilibada, tradição de seriedade e honestidade no trato e na gestão de assuntos públicos ou privados.
2. Competência e experiência técnica e na gestão pública ou empresarial (privada), de preferência na área financeira e de crédito para desenvolvimento; conhecimento técnico sobre o BNB.
3. Conhecimento das questões econômicas e sociais do Nordeste, do Brasil e do mundo.
4. Competência para transitar no universo político e empresarial, no País e, em especial, no Nordeste.
5. Tradição de gestão transparente, ética, democrática e participativa, com respeito às pessoas e à dignidade do trabalho e do trabalhador.
6. Capacidade de diálogo com as diferentes forças atuantes na região e respeito ao contraditório, peculiar da relação capital e trabalho, bem como da diversidade de pensamento.
7. Sensibilidade para lidar com pessoas e com os conflitos entre estas.
8. Firmeza e autonomia para decisões em casos de atitudes improbas e de má gestão por parte de gestores, do ponto de vista operacional e/ou de Recursos Humanos.
9. Autonomia e isenção perante setores partidários e interferências políticas.
10. Reconhecida capacidade de abertura para o diálogo e interação com os funcionários.
A Diretoria da AFBNB
|