Durante o encontro que o Centro Industrial do Ceará (CIC) e a Federação das Indústrias do Estado (FIEC) promoveram, nesta manhã de segunda-feira, o deputado federal Danilo Forte expôs detalhes da Medida Provisória 564, que trata do Programa Brasil Maior, lançamento pela presidente Dilma Rousseff.
Danilo falou também sobre o fim da gestão exclusiva do Banco do Nordeste do Brasil sobre recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), no que o empresariado, presente em peso, prometeu esforços para evitar que o banco seja esvaziado.
Relator da MP 564, o parlamentar defendeu prioridade para garantir aumento do capital do BNB.
Em meio ao encontro, um fato chamou a atenção e gerou comentários entre os promotores do evento: a participação lamentável da bancada federal cearense. Dessa bancada, compareceram ao debate, de tema dos mais importantes para o Ceará e o Nordeste, apenas o senador Inácio Arruda (PCdoB) e os deputados federais Antônio Balhmann (PSB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB)








Que o pessoal do BNB fique vigilante!
Se forem esperar pela bancada federal, estarão fadados ao mesmo destino do saudoso BEC.
Nas discussões pré-privatização do BEC, a bancada federal cearense em nada ajudou. Pelo contrário, atrapalhou: entraram em choque de vaidades sobre quem seria o patrono da defesa, em busca do forte e potencial apoio eleitoreiro do Sindicato do Bancários.
O resultodo foi que, após cozinharem os ex-BECistas, retardando as medidas a a mobilização, que poderiam impedir o processo, acenando com incorporação pelo BB (como foi o caso dos outros estaduas) ou pelo BNB, cruzaram os braços e entregaram de bandeja.