Os bancos em atuação no país continuam com a lucratividade de dar inveja a qualquer setor da economia. O Banco do Brasil, por exemplo, teve ganho de R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre do ano. Apesar de o lucro ter caído 14,7% em relação ao mesmo período de 2011, mostra que as empresas vão bem, e que nem o aumento do calote abala o sistema financeiro.
A taxa de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias atingiu 2,2% da carteira de crédito, superior aos 2,1% registrados no mesmo período do ano passado. Os ativos do BB alcançaram R$ 1 trilhão no período, evolução de 16% ante os três primeiros meses de 2011.
Além do BB, que divulgou a lucratividade nesta quinta-feira (03/05), o Bradesco, Itaú e Santander também já anunciaram o balanço do primeiro trimestre. Todos os resultados, mesmo os que reduziram, deixam claro que o setor é o mais beneficiado do país.
Já os bancários e a população não têm recompensa nenhuma. Apesar de o lucro bater na casa do bilhão, os trabalhadores sofrem com a sobrecarga, a extrapolação da jornada de trabalho, as metas e o assédio moral. O correntista tem de enfrentar uma verdadeira maratona para fazer uma operação bancária. Isso sem falar na insegurança nas agências e o risco da saidinha bancária.
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