Grande parte dos sindicatos com base do BNB realizam hoje à noite assembleia para deliberar sobre a paralisação de 24h, a ser realizada amanhã (quarta-feira) como forma de pressionar o Banco pelo pagamento integral dos valores devidos a título de Participação nos Lucros e Resultados. A Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFBNB) reforça a importância da participação de todos nas assembleias e destaca que, apesar do mote ser a PLR, não podemos nem devemos esquecer questões importantes para as quais também exigimos resposta, inclusive questões institucionais, de fortalecimento do Banco, que impactam direta e indiretamente na vida do trabalhador.
Por isso, reproduzimos abaixo pontos extraídos dos documentos na Carta Compromisso com Desenvolvimento Regional (Documento entregue aos presidenciáveis em 2010 e em 2011 à Presidenta da República) e na Carta de Fortaleza (documento aprovado durante a 39ª RCR, em abril de 2011 – que celebrou 25 anos de luta da entidade). Os pontos constam também no manifesto pelo fortalecimento do Banco e pelos direitos dos trabalhadores, distribuído no ato realizado no Passaré, pela AFBNB e representantes que participavam da 41ª Reunião do Conselho de Representantes (RCR),. Na última sexta-feira (dia 23).
– Pela apuração de todas as denúncias envolvendo aplicações no Banco e pela responsabilização – civil e criminal – dos culpados;
– Pelo pagamento integral da Participação nos Lucros e Resultados;
– Pelo fortalecimento político e social do BNB e pelo aumento de seu número de agências, dobrando no mínimo, até 2014, a rede de agências e o número de funcionários.
– Pelo aumento do capital social do BNB em pelo menos R$ 10 bilhões nos próximos quatro anos.
– Por dignidade previdenciária para seus trabalhadores;
- Pelo aporte de novas fontes ao BNB, além do FNE, criando, em especial, fundo com repasses federais, de pelo menos R$ 3 bi/anuais, administrados pelo Banco, para as aplicações em infraestrutura econômico-social.
- Pelo retorno ao BNB dos recursos do seu lucro anual que são da cota da União.
– Por melhorias e correções de rumo na CAMED e CAPEF;
– Pela criação de um sistema de análise de projetos de desenvolvimento, onde se pontuem mais as empresas que garantam integrar mais a região Nordeste.
– Isonomia de tratamento entre os funcionários do BNB;
– Democratização dos processos internos do Banco do Nordeste, de modo que se tenham regras objetivas;
– Pelo fim do assédio moral;
– Pela melhoria nas condições de higiene e segurança no trabalho, focado nas agências longe dos grandes centros;
– Pelo aperfeiçoamento dos programas e políticas de proteção e de seguridade social no BNB (Capef, Camed, creches transportes e segurança social);
– Pela quitação de todos os passivos trabalhistas, independentemente dos estágios em que estejam;
– Por um PCR que seja compatível com um Banco de Desenvolvimento, guiado pelo principio de cargos e carreira do estado;
– Contra a exploração do trabalho no BNB, exigindo a relação de horas-extras executadas/horas--extras efetivamente pagas;
– Contra a precarização do trabalho no BNB, exigindo a extinção do trabalho terceirizado de forma generalizada e seu controle democrático;
– Pela construção de um sistema de avaliação de pessoal para criterioso, impedido de manipulações que o tornem instrumento de admoestação, repressão e de submissão dos trabalhadores do BNB;
– Pela reintegração dos demitidos no período de março de 1995 a fevereiro de 2002, resgate de uma injustiça perpetrada no período de exceção no Banco;
- Por uma política transparente de desenvolvimento humano com isonomia;
- Pelo fim do trabalho gratuito.
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27/03/2012
