Os empregados do BNB terão de pagar o valor recebido a mais da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A quantia é referente ao adiantamento do benefício, feito no primeiro semestre de 2011.
Tudo por conta da redução do lucro do banco de R$ 313,6 milhões. O desconto acontece entre maio e dezembro. Ou seja, além de não receber, o empregado ainda tem de pagar.
A PLR foi debatida na última negociação entre empregados e empresa na sexta-feira (16/03). Na pauta ainda, o Camed. As discussões giraram em torno da criação de um fundo de assistência à saúde dos bancários.
Em relação à previdência, outro impasse. O banco não definiu a proposta para a aposentadoria, nem sequer marcou data para finalizar o estudo. A mesma situação acontece com a terceirização. Apesar de dizer que é prioridade substituir os terceirizados por contratados, o BNB também não concluiu a análise do assunto.
Com relação à assinatura do Acordo Coletivo, a empresa se limitou a dizer que aguarda a aprovação do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais). Sem avanço também para o PCR (Plano de Cargos e Remuneração) e valorização do empregado sindical. Trocando em miúdos, a única coisa que o banco fez foi prorrogar prazos.
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