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Nesta semana, a AFBNB, dando prosseguimento à sua estratégia de visitais regionais, realizou reuniões com funcionários do BNB em Montes Claros e Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Na segunda-feira, 6, a presidenta Rita Josina e os diretores Dorisval de Lima e Reginaldo Medeiros reuniram-se com funcionários e gestores da Central de Retaguarda Operacional (CRO), em Montes Claros (MG). Uma diversidade de assuntos foi abordada, entre eles previdência (Capef), saúde (Camed), sistemas do Banco (atraso tecnológico), estrutura das CROs, falta de transparência e isonomia nos comissionamentos, distorções no PCR, convocação de funcionários para suprir a carência de pessoal, falta de estrutura para atender os clientes Crediamigo etc.

No início da reunião, o diretor Reginaldo falou da importância da AFBNB estar indo ao encontro direto com os funcionários nos mais diferentes estados de atuação do Banco. O diretor também parabenizou a participação da unidade na eleição do funcionário José Carlos de Souza Zumba para representante da AFBNB na CRO.

Por sua vez, a presidenta Rita reforçou a fala de Reginaldo, ressaltando que essa estratégia de visitas regionais à base para a discussão de ações e questões importantes para os funcionários dinamiza o trabalho da Associação e contribui para apontar soluções eficazes para o fortalecimento do Banco.

O diretor Dorisval abordou a missão primordial da entidade no tocante à valorização dos funcionários e no estímulo à missão desenvolvimentista do Banco. Para o diretor, pressão por metas, falta de ética, assédio moral, trabalho gratuito, entre outros tantos problemas que ocorrem cotidianamente no Banco, não condizem com a própria missão do BNB. Dorisval ressalta que ainda hoje existem muitas pendências que não são tratadas de uma forma isonômica, sendo relegadas “ao sabor dos tribunais”, em uma referência às inúmeras ações contra o Banco que tramitam na Justiça do Trabalho em vários estados.

Por fim, a AFBNB enfatizou a necessidade de reforçar ainda mais a luta pela solução dessas pendências, uma vez que a Associação não admite esse tipo de negligência com os funcionários por parte do Governo Federal tampouco da atual gestão do Banco, composta por funcionários que são conhecedores dessas demandas históricas, mas pouco tem feito para resolvê-las.

Belo Horizonte

No dia seguinte à reunião em Montes Claros, na terça-feira, a Associação, representada pela presidenta Rita e pelo diretor Dorisval, se reuniu desta vez com os funcionários e gestores da agência de Belo Horizonte. Desse modo, a grande maioria das questões tratadas no dia anterior foi novamente discutida e aprofundada, com o acréscimo do debate sobre a diferença de estrutura entre a Direção Geral e as agências. Vale ressaltar que, poucos dias antes, o diretor Reginaldo Medeiros também já tinha se reunido com os funcionários da capital mineira.

Os dirigentes da Associação pontuaram que a atuação da entidade em Minas Gerais tem sido bastante presente a partir de duas vertentes políticas: a luta pelo fortalecimento do Banco, através da participação em audiências sobre desenvolvimento regional em Belo Horizonte e  Montes Claros, e a luta pela valorização dos funcionários, com diversas reuniões com a base mineira ao longo do ano.

Os funcionários reclamaram também do fato de não terem uma representação sindical mais eficaz. Por sua vez, a AFBNB esclareceu que tem buscado informações sobre as ações que os Sindicatos têm relacionadas ao BNB, como forma de socializá-las e, a partir delas, possibilitar aos funcionários que se organizem e se insiram ainda mais nos debates relacionados aos seus direitos.

A respeito da discussão que tem sido percebida entre o corpo funcional do Banco em relação ao novo direcionamento do Banco para as extrarregionais, os funcionários do BNB na capital mineira ressaltaram que estão vendo com naturalidade o fato da agência de BH voltar a compor os quadros da Superintendência de MG/ES. No entanto, alegaram desconhecer qualquer critério em relação às outras, mostrando-se preocupados principalmente com o futuro da extrarregional de Brasília.

Em relação a essa inquietação dos funcionários, a AFBNB desde já se mostra veementemente contrária tanto ao fato bem como quanto ao modo como vem se dando todo o processo, às escondidas, sem transparência, sem discussão e sem o mínimo conhecimento das entidades representativas tampouco dos funcionários. Por isso a entidade tem buscado mais informações sobre o assunto junto ao Banco, devendo se manifestar novamente posteriormente.

Em suma, o discutido nas duas reuniões foi o mesmo que a Associação já vem discutindo nas demais reuniões com outras bases. Muda o local, mas não mudam as pendências; afinal, a instituição é a mesma: o BNB. Para a AFBNB, é preciso que ações políticas consistentes sejam efetivadas no sentido de solucionar concretamente as pendências dos funcionários do Banco, que são as mesmas, do Maranhão ao Espírito Santo. É preciso que a direção do Banco se empenhe e se esforce para resolver as muitas demandas que estão postas e que urgem. Não dá mais para esperar!