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Notícias

  03/02/2012 

Diretores da AFBNB discutem trabalho da Auditoria do BNB com equipe da área


A Presidenta Rita Josina levou denúncias de funcionários aos auditores

A manhã de ontem (dia 2 de fevereiro) foi dedicada a tratar de como as denúncias feitas pelos funcionários do BNB vem sendo tratadas no âmbito da Auditoria da instituição. Com essa finalidade, a presidenta da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva, juntamente com os diretores Assis Araújo e Dorisval de Lima estiveram reunidos com o Superintendente de Auditoria do BNB e com o gerente executivo da área, Dimas Fernandes e Nelson Oliveira, respectivamente.

Os diretores da AFBNB iniciaram a reunião explicando os motivos que levaram a entidade a solicitar a reunião: os casos e denúncias que chegam e que são encaminhados ao Banco, sem resposta. Eles ressaltaram que, embora algumas vezes falte materialidade, a Associação busca outras formas de confirmar as informações antes de encaminhá-las à Auditoria e citaram como exemplo recente a situação ocorrida na agência de Santa Cruz/RN (relembre aqui), onde foram detectadas fraudes e instalada auditoria, estando vários funcionários respondendo processo.

A Associação mostrou-se preocupada e disposta a colaborar, não com a exposição de pessoas, mas no aperfeiçoamento dos processos.  

Segundo o superintendente, o trabalho da auditoria ainda não é bem compreendido. Segundo ele,
não cabe à auditoria julgar e sim procurar fazer um relato fiel do fato, que é encaminhado às instancias responsáveis. Ele afirmou que grande parte das denúncias são anônimas – o que traz alguns aspectos negativos como o fato de impossibilitar o contato com o denunciante e prejudicar a defesa do denunciado – mas que mesmo assim tudo o que chega à área é analisado preliminarmente, identificado o nível de procedência, sendo acompanhado pela Auditoria passo a passo.

Ele explicou ainda que o trabalho é técnico; todas as denúncias passam por processo administrativo, sendo este uma forma de garantir a possibilidade de defesa aos envolvidos. Especificamente no caso de Santa Cruz, disse que embora não tinha havido a intenção, o dolo, o processo deve prosseguir para dar o direito das pessoas apresentarem sua defesa. Dimas estranhou o fato das informações terem chegado à AFBNB.

Para os diretores da AFBNB o fato não é nenhuma surpresa e é positivo por mostrar um rompimento com essa cultura de medo que infelizmente ainda prevalece no Banco e a confiança na instituição que o representa. Nesse caso específico, foi feito um trabalho conjunto com o Sindicato dos Bancários daquele estado, e para a AFBNB a atitude dos funcionários foi correta ao não deixar suas entidades representativas à margem do problema, buscando apoio nas mesmas. Os diretores reconheceram, entretanto, que a cultura do medo ainda é forte e que o receio que a maioria têm da auditoria e dos processos internos é o histórico nada agradável de perda de função, transferência ou algum outro tipo de punição velada que sofrem aqueles que respondem a processo administrativo, além da mácula na vida profissional, mesmo quando ao final do processo não se comprova responsabilidade sobre as denúncias.

Assim, sugeriram ao superintendente e ao gerente executivo que a área produzisse mais material que esclarecesse aos funcionários o passo a passo do processo e o papel de cada instância.

Dimas informou que o trabalho da área também é auditado por outros órgãos, como a Controladoria Geral da União e que procuram fazer o trabalho da forma mais imparcial e profissional possível. Informou ainda que existem outros instrumentos, que não passam pela auditoria, como os Termos de Ajustamento de Conduta e os atos de gestão, que seriam formas de o próprio gerente resolver a situação mas que eles preferem remeter tudo à Auditoria.

Na opinião da AFBNB, existe um componente político que pode permear as denúncias ou querer desmoralizar os denunciantes e que isso pode fragilizar o trabalho da Auditoria. Eles questionaram se têm chegado casos de nepotismo e de interferências nas terceirizações ou mesmo de abuso de autoridade, mas de acordo com os gestores tais assuntos são tratados em outras instâncias, ficando na área aquelas que dizem respeito à lesão ao patrimônio do Banco. Os diretores da Associação questionaram se a auditoria está atenta aos problemas que apontam falhas do sistema e como é a relação com as outras áreas do Banco.

O superintendente da área afirmou que existe uma legislação que regula as ações da auditoria e que por isso às vezes há demora nos processos, mas garantiu que não há engavetamento de denúncia.

Para a AFBNB, é fundamental que as instâncias do Banco procedam de forma a assegurar sua credibilidade junto aos funcionários. Assim a entidade considera que isso só é possível com a lisura e transparência nos processos, além do respeito à autonomia das áreas. A Associação se colocou à disposição da auditoria, sendo um canal onde as informações que chegam possam ser encaminhadas, no sentido unicamente assegurar a credibilidade que as pessoas precisam ter na instituição. Haja vista a necessidade de reafirmar o papel do BNB e a luta pelo seu fortalecimento.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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