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Notícias

  31/01/2012 

AFBNB visita agências do Ceará e constata diversos problemas

Na última semana, o diretor de Organização da AFBNB, Assis Araújo, deu sequência às visitas regionais. Dessa vez, foram visitadas agências no Ceará. Assis conversou com os funcionários e constatou mais do mesmo: diversos problemas relatados pelo corpo funcional, destacando-se extrapolação da jornada sem o pagamento das horas-extras, configurando-se, portanto, em trabalho gratuito; condições de trabalho precárias; agências com infraestruturas ruins; falta de pessoal... e por aí vai!

A primeira agência visitada foi Boa Viagem. Segundo o diretor Assis, embora a unidade apresente uma estrutura física razoável, chamou atenção o desrespeito à jornada de trabalho dos funcionários, com muitos deles tendo de trabalhar inclusive aos sábados e domingos. Um total absurdo! Os funcionários têm a expectativa de que a instalação do ponto eletrônico possa amenizar esse quadro de trabalho gratuito, embora tenham se mostrado desconfiados com o ponto eletrônico a ser instalado pelo BNB, um aparelho que não trava o computador ao fim das horas normais trabalhadas. A AFBNB pontua que, mesmo sem o ponto eletrônico travar o computador, os funcionários devem aproveitar esta oportunidade para fazer valer os seus direitos: não trabalhar sem receber, ou seja, devem adotar uma mudança de postura frente à injustiça da exploração a qual são submetidos.

Em Tauá, a tônica foi praticamente a mesma: extrapolação da jornada de trabalho sem o pagamento das horas-extras – não há sequer dotação de horas-extras -, com o agravante de que as condições estruturais da agência encontraram-se em péssima situação. Sem falar na quantidade de calhamaços e mais calhamaços espalhados por toda a agência. De acordo com Assis, “só não tem papel no teto porque a lei da gravidade não permite” – seria cômico se não fosse trágico! Em pleno ano de 2012 constatar agências bancárias que ainda trabalham com um volume tão grande de papéis em detrimento de arquivos salvos na esfera virtual mostra, entre muitas outras deficiências, o atraso e o despreparo para lidar com as demandas atuais da área de tecnologia do Banco do Nordeste.

Ainda em Tauá, o diretor constatou que o Crediamigo, que possui mais de 5 mil operações, funciona em um local minúsculo, espremido, dentro da agência, assim como o Agroamigo. Segundo funcionários, o Banco está passível de multa porque não tem cumprido a legislação municipal naquela localidade. O diretor obteve a informação de que o superintendente do BNB já esteve no município. Por conta disso, buscaremos reunião para discutir essa e demais questões.

A agência seguinte a ser visitada foi Campos Sales. Os funcionários destacaram o papel institucional da AFBNNB em defesa do Banco, desde a criação da entidade na luta pelo FNE aos dia de hoje, na luta pela manutenção do FNE na aplicação do semiárido nordestino, passando pela manutenção do BNB no Conselho Deliberativo da Sudene e na luta permanente pelo fortalecimento do Banco junto aos órgãos federais e aos parlamentares.

Depois, a agência de Juazeiro do Norte foi visitada. Nesta cidade, Assis tomou conhecimento de funcionário na unidade há três anos investido de função sem ser efetivado, o que não traz estabilidade tampouco segurança ao trabalhador. São os “substitutos efetivos”. O diretor também percebeu que, à parte os caixas “normais”, há um “caixa especial”, em outro lugar da agência, voltado a atender os “clientes especiais” – aqueles que têm! Assis é enfático: “o Banco é social; portanto, deve atender a todos os clientes igualmente, sem distinção social e financeira”. 

Na cidade vizinha, no Crato, as reclamações dos funcionários também foram muitas, principalmente em relação à carência de pessoal. Os trabalhadores reclamam pela convocação dos concursados o mais rápido possível, com o preenchimento de vagas prioritariamente nas agências, e não na Direção Geral (Passaré), como tem recorrentemente ocorrido. Quando indagados se as horas-extras estavam sendo pagas, um funcionário mostrou, espontaneamente, a real situação dessa demanda: “isso aí não é lenda, não?”, retrucou ele. Na sequência, o diretor passou rapidamente por Brejo Santo, onde manteve contato com diversos funcionários.

A AFBNB continuará, ao longo de todo o ano de 2012, percorrendo os estados de atuação do Banco do Nordeste, visitando agências, unidades e ambientes, conversando com os funcionários, trocando informações a respeito das condições de trabalho, entre outras questões. Não descansaremos enquanto pendências e problemas como os retratados acima forem via de regra dentro do Banco. A Associação é constituída para representar os funcionários do BNB nas relações de trabalho e assim seguirá nessa luta incansável!
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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