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Notícias

  23/12/2011 

AFBNB se reúne com trabalhadores da agência Fortaleza/Centro


A semana de atividades na AFBNB foi marcada por reuniões com funcionários do Banco

A reunião faz parte da ação de diálogo com a base que vem sendo desenvolvida mais intensamente pela diretoria. “Queríamos ter braços e pernas para fazer com mais intensidade as reuniões em todas as unidades, mas infelizmente, devido à demanda do trabalho e ao número limitado de diretores cedidos, não é possível estarmos mais próximos”, afirmou Rita Josina.

Muito participativa, a reunião possibilitou aos funcionários exporem suas preocupações e relatarem exemplos de situações que retratam o tamanho do desrespeito e do descaso com que são tratados pela alta administração do BNB. “Chegou a um ponto que eu considero escravidão”, desabafou um funcionário após relatar que é regra a extrapolação da jornada de trabalho, sem horas extras pagas adequadamente e sem folgas. A carga horária de trabalho chega a ser dobrada: no lugar de trabalhar 6h/dia, existem bancários lotados nessa agência que trabalham até 12 horas. “Uma instituição que não respeita seus funcionários?! Isso fragiliza o Banco!”, acrescentou.

Eles criticaram a alcunha dada à agência Centro de “agência diferenciada”, haja vista que não tem autonomia sequer para contratar um bolsista e hoje não apresenta condições satisfatórias de atendimento.

Falta de condições para atendimento e a situação específica do Crediamigo foram problemas consensuais. Segundo os funcionários, “existe um banco dentro de outro banco” – referindo-se ao Crediamigo – mas sem que haja estrutura para isso.

Falta de transparência na Camed Saúde e Camed Corretora, anomalias e falta de perspectivas para os beneficiários do Plano BD da Capef e desconhecimento dos planos da administração do Banco foram pontos também discutidos. Os trabalhadores relataram preocupação quanto ao futuro do Banco. “Qual é o caminho do Banco? Pra onde o Banco está caminhando? Hoje a gente não sabe”. Eles citaram que em épocas passadas o corpo funcional sabia qual era o planejamento para o Banco. “A gente sabia que era coisa que não prestava, mas a gente sabia. Agora, a gente não recebeu ainda uma visita do presidente, nem um email, a gente não sabe o que o presidente veio fazer no Banco. Estamos sem comando. Para nós, o Banco hoje está sem comando”, desabafaram.

O diretor Dorisval de Lima resgatou algumas ações desenvolvidas pela AFBNB nos últimos nove anos e a posição de defesa dos trabalhadores e da missão do BNB, explicitada em diversos momentos, como quando a Associação orientou contra o PCR, em 2006 e inúmeras outras vezes. Ele relatou que essa ação de denúncia e cobrança não se restringe ao âmbito interno, citando reuniões com deputados e com o DEST como exemplos. Ele lembrou que a Associação vem discutindo o papel do Banco enquanto instrumento de desenvolvimento e que para ele, hoje, “o rumo do Banco é o mercado”. “O diagnóstico está feito e a realidade está posta. Queremos soluções”, afirmou.

Para o diretor Assis Araújo, as ações da AFBNB e dos funcionários devem andar juntas para terem consistência. “É importante que a luta seja encampada de forma conjunta. A entidade não pode estar nem muito a frente nem atrás da categoria, porque é a base que dá o tom da nossa luta”, afirmou ele, citando a greve desse ano como exemplo.

A diretoria da entidade questionou a inexistência de uma política de recursos humanos no Banco, o que gera essa sensação de abandono e de descaso. “Pra onde você olha tem problema: falta de perspectiva para os aposentados, concursados, terceirizados, falta de estrutura, sistema que não funciona... A gente precisa de outras formas de cobrança porque não dá mais. Passou do limite!”, afirma Rita Josina. A presidenta reafirmou o entendimento da Associação de que falta vontade política para solucionar os problemas. Ofícios, documentos, reuniões tudo isso vem sendo feito pela Associação, mas infelizmente sem respostas.

A AFBNB mais uma vez externa sua preocupação de que há uma necessidade mais do que urgente de contratação de funcionários concursados com a intenção de mitigar o ritmo de trabalho intenso e severo que tem recaído sobre os trabalhadores. Por oportuno, a Associação informa que hoje enviou documento ao presidente do Banco mais uma vez cobrando a solução para esse problema, bem como solicitando informações acerca de notícia veiculada na imprensa que dava conta de contratação de mil funcionários ao longo de 2012.
Fonte: AFBNB
Última atualização: 13/02/2012 às 13:13:30
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