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Notícias

  15/12/2011 

Demora no atendimento gera transtorno no BNB


Mais de cem pessoas esperavam atendimento na tarde do dia 15/12

Cansaço e desrespeito. Tais palavras eram opiniões unânimes para as mais de cem pessoas que esperavam para ser atendidas na agência do Banco do Nordeste, no Centro de Fortaleza, nesta quinta-feira (15). Trabalhadores e aposentados, muitos em pé, aguardavam até mesmo horas para serem chamados pelo atendimento através de suas senhas.

Nos caixas, apenas sete funcionários atendiam à demanda de pessoas que não paravam de chegar. A costureira Daiane da Costa definia bem a angústia da espera: “é uma tristeza uma demora dessas, cheguei aqui por volta do meio dia, já são quase quatro da tarde e nada de ser atendida. O pior é que está ficando cada vez mais freqüente”, reclamava, tendo que acalmar a impaciência das crianças que a acompanhavam.

A manicure Cláudia Lima Santos, vai além e faz comparações. “Acho uma falta de respeito. O atendimento é muito lento, nem nos presídios a demora para ser atendida é tão grande. Acho que deveria haver mais caixas”, argumenta. Segundo um dos funcionários da agência, que preferiu não se identificar, o transtorno é causado pela confluência de três fatores. “O problema é que tem cliente demais e o sistema utilizado no Banco sempre cai, fica fora do ar. Além disso, o número de funcionários é insuficiente para os dias de maior movimento”, conclui.

Tal situação no Banco do Nordeste constitui um desrespeito ao cidadão, conforme a lei estadual nº 13.312, de 2003, que estabelece a obrigatoriedade das instituições financeiras possuírem o número de funcionários compatível com o fluxo de usuários. Nesse caso, o tempo de espera em fila não pode ultrapassar quinze minutos em dias normais ou trinta minutos em dias de vencimento e nos primeiro e último dia de cada mês.

O diretor de Organização da AFBNB, Assis Araújo, esteve presente à agência e percebeu que se trata de um problema de mau planejamento em relação ao crescimento do BNB. “Fatos assim acontecem porque as condições de pessoal e equipamentos não são os suficientes para atender o crescimento operacional do Banco. O BNB deve estar atento para dar um bom atendimento aos clientes”, avalia.

Assis Araújo observa que a carência de pessoal e mesmo a não convocação dos concursados acarretam tais transtornos, o que impede o Banco de dar um salto de qualidade em seus serviços. Corrobora para isso ainda a falta de informação sobre o direito que assiste os clientes em relação ao tempo de espera.

A AFBNB considera que não se trata de um caso isolado, visto que a própria associação já levou denúncias de mau atendimento em agências em reuniões com o banco. A Associação repudia a precarização do trabalho e do atendimento no Banco e espefra que sejam tomadas medidas urgentes para resolver o problema.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 15/12/2011 às 18:47:00
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