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Saiu na Imprensa

  12/12/2011 

França rejeita injetar dinheiro em bancos e nega recessão

A ministra do Orçamento da França, Valérie Pécresse, disse ontem que o governo confia na capacidade de os bancos franceses atingidos pela crise se recapitalizarem sozinhos, e que o Estado não injetará recursos nestas instituições. Ela manteve ainda a previsão de crescimento econômico de 1% para 2012 e negou que o país esteja em recessão, mas assinalou que Paris estabeleceu uma reserva de € 6 bilhões para enfrentar uma expansão de apenas 0,4%.

"Acreditamos que a necessidade de financiamento dos bancos não é tão grande como se não pudessem enfrentá-la", declarou a ministra. "Os bancos franceses podem ser recapitalizados em até € 7 bilhões, aproximadamente, com seus próprios fundos e seus próprios benefícios. O Estado não colocará dinheiro nos bancos franceses", disse.

Ela considera uma "boa notícia" que os bancos tenham esta capacidade.

As declarações chegam três dias após a Autoridade Bancária Europeia (EBA) ter revisado para baixo o valor de que os bancos franceses necessitam para se recuperarem da crise, de € 8,8 bilhões para € 7,3 bilhões.

Pouco depois, o diretor do Banco da França, Christian Noyer, também estimou que as instituições financeiras francesas poderão se recompor da turbulência "sem problemas".

CRESCIMENTO

Comentando as estimativas para o desenvolvimento da economia francesa no ano que vem, a ministra do Orçamento manteve neste domingo a previsão de crescimento econômico de 1% para 2012, mas assinalou que seu governo estabeleceu uma reserva de 6 bilhões de euros para enfrentar uma expansão de apenas 0,4%.

Pécresse negou que a França esteja em recessão, disse que a situação do país é de "crescimento muito desacelerado" e destacou que, de qualquer maneira, "temos um objetivo de recuperação das contas públicas".

Ela ressaltou que a França respeitará a meta de terminar este ano com um déficit de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Quanto a 2012, a ministra assinalou que, mesmo que se cumpram as previsões de alguns institutos, que calculam uma progressão do PIB limitada em torno de 0,5%, elas entrariam dentro da margem estabelecida pelo Executivo, que congelou 6 bilhões de euros em seu orçamento.

"Aconteça o que acontecer, cumpriremos em 2012 (com os planos de corte do déficit)", garantiu Pécresse.
Fonte: O Estado-CE
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Última atualização: 12/12/2011 às 18:33:00
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