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Notícias

  12/12/2011 

?Negociação? no BNB: a mesma embromação de sempre!

“Roer a corda”; “correr com a sela”; “fugir da raia” ou outra expressão utilizada em diversas localidades do país. É o que se pode afirmar da atitude do Banco em não apresentar nada de novo ou de bom, como queiramos, aos seus funcionários durante a reunião de negociação ocorrida na última sexta-feira, 9 de dezembro.

Mesmo caracterizando a atitude como qualquer uma das citações acima, o certo, ops, o errado é que mais uma vez o BNB não cumpriu o que prometeu, fazendo jus ao que lhe tem sido peculiar nos últimos anos - “pra lá” de uma década - quando se trata de questões de direito e de interesse coletivo: o não cumprimento do que acorda com as entidades representativas dos trabalhadores.

Postergação, promessas, mesas temáticas, estudos, etc, têm sido a tônica de cada “negociação”, quando raramente ocorrem, numa demonstração de fato de que não querem ou não têm interesse em resolver os problemas. Esse é o entendimento da AFBNB, que embora não participe da mesa de negociação, por ter sido excluída burocrática e unilateralmente – sem qualquer justificativa convincente – obteve as informações do seu diretor Francisco Ribeiro (Chicão), que é também diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte (SEEB-RN), tendo participado da reunião em representação daquela entidade. 

Nem mesmo o compromisso de uma “nova política de Empréstimos” para ativos e aposentados que o Banco prometeu com prazo final para o dia 30 de novembro, embora não fosse bandeira das entidades, mas que por isso tem gerado cobranças por parte dos funcionários, por motivos óbvios, foi honrado; ficou mais uma vez na promessa...o Banco prometeu que na próxima semana divulgará um comunicado interno com os valores das novas taxas para as linhas de crédito aos funcionários, bem como as bases para um processo de recomposição de dívidas atuais. O mesmo desrespeito a promessas vale para o atávico ponto eletrônico, cujo prazo para implantação assinalado pelo Banco em sua proposta também expirou em 30 de outubro. A promessa da hora sobre este assunto é que será implantado a partir de dezembro, inicialmente nas agências, e em seguida na Direção Geral, até junho de 2012.

Assim, nada de cumprimento do Acordo, de isonomia, de PCR, de reposição das perdas salariais, de fim do assédio moral e do trabalho gratuito, de fim das terceirizações abusivas e de convocação dos concursados, de PLR compatível com os lucros e resultados sociais, nada sobre as anomalias no plano BD da CAPEF, de uma política decente sobre a situação dos que têm idade e tempo de contribuição para se aposentar e se obrigam a ficar na labuta (no Banco), embora já tenham o direito, inclusive já tendo encerrado as contribuição para a CAPEF, mas que não recebem o seu benefício...! Enfim, nada de nada!

Não é demais lembrar mais uma vez que as promessas ora postergadas e não cumpridas foram motivo para o encerramento da greve, por proposição do Banco. Os funcionários, honestos que são e comprometidos com a missão da instituição, deram o voto de confiança, e agora são tratados com descaso! O Banco não estava convicto da sua incapacidade ou da falta de autonomia para cumprir? Teria sido um estelionato? Queremos acreditar que não, mas a realidade nos leva à triste conclusão disso.

Por se tratarem de propostas que contemplam uma política de valorização dos trabalhadores do BNB, duramente cobrada e exigida pela AFBNB, nosso entendimento é o de que:

- Cabe a quem está á frente da Área de Recursos Humanos do Banco compromisso, tratamento com respeito e reconhecimento de que é pela força de trabalho de seus funcionários que os resultados do Banco são alcançados;

- Cabe ao presidente do Banco assumir de fato o que lhe é de responsabilidade sobre os Recursos Humanos e mostrar ao que veio, pois até o momento não foi possível perceber;

- Cabe às entidades que têm assento na mesa de negociação uma postura mais firme diante desse descaso, e exigirem respeito a si e aos seus representados – já passou da hora de um basta - pelo não cumprimento do Acordo e pelo fato não reconhecimento ao sacrifício e despesas da categoria, principalmente pelos que se deslocam até Fortaleza, além do descaso com o horário da reunião, agendada para as 14h, tendo iniciado somente às 16h. É preciso tomar as medidas cabíveis, sejam políticas, e jurídicas se for o caso, que o assunto exige e que lhes são de direito e ofício.

A AFBNB lamenta e repudia essa situação, que mais uma vez representa a contrariedade que o Banco causa quanto ao cultural voto de boas festas, haja vista ter proporcionado clima de indignação aos seus trabalhadores nesse período e ter aumentado as incertezas para o ano que vem. 

Chega de Embromação! Respeito aos trabalhadores! Cumprimento do Acordo já!

Relembre aqui os documentos que foram enviados ao Banco após o encerramento da greve, com o objetivo de cobrar o referido cumprimento, bem como algumas pendências pertinentes que permanecem, as quais exigem solução pela administração do BNB.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 12/12/2011 às 12:44:00
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