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Já se completaram mais de duas semanas desde a assembleia realizada no Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB-CE), que rejeitou a proposta apresentada pelo Banco para liquidar a ação de folgas nesta base por não contemplar o restabelecimento do direito, entendimento que foi enfatizado pelo Sindicato durante a assembleia. Após a assembleia, que reuniu mais de uma centena de funcionários – ativos e aposentados do BNB e lideranças das entidades representativas – o trâmite normal seria a comunicação oficial ao Banco sobre a decisão coletiva para que este apresentasse, se fosse o caso, nova proposta.

Na manhã de ontem, 6 de dezembro, a AFBNB esteve no SEEB-CE junto ao departamento jurídico para solicitar informações sobre o trâmite jurídico da ação. A informação que tivemos do advogado é que não há nenhum fato novo após a assembleia supracitada, mas que o mesmo levaria as preocupações da AFBNB em relação à quantidade de folgas que a ação contempla, os valores devidos – líquido e bruto; a memória de cálculo para cada funcionário, entre outras, ao advogado responsável pela ação, Carlos Chagas.  

Ontem, 6 de dezembro, o SEEB-CE encaminhou ao Banco do Nordeste um comunicado formal reiterando o resultado da assembleia, que rejeitou a proposta sobre o entendimento de que a mesma não contempla o que está na sentença. No mesmo, afirma que aguarda uma contraproposta do Banco.
         
Novamente, afirmamos a necessidade de que questões tão complexas como a das folgas devem ser tratadas com a máxima transparência. Ademais, ratificamos que qualquer que seja a proposta do Banco, ela deve contemplar antes de qualquer coisa o restabelecimento do direito às 10 folgas, e a aplicação do benefício desde 1997 até o final da vida laboral no Banco, já que defendemos que o cerne da questão desta ação não é monetária, mas a garantia e efetivação de um direito adquirido, usurpado arbitrariamente na gestão do ex-presidente Byron Queiroz.

Inúmeras cobranças, nenhuma resposta

Findada a greve, a vida dos trabalhadores do BNB continuou com inúmeras pendências não solucionadas. Ciente da compreensão de que as cobranças, bem como as soluções para os problemas não devem se restringir ao período de campanha salarial, a AFBNB tão-logo acabou o movimento paredista encaminhou à Direção do Banco solicitação de reunião para tratar dos assuntos pendentes.

Infelizmente, até o momento, não recebemos resposta a nenhuma de nossas solicitações. Na semana passada, enviamos mais uma carta ao Banco e esperamos obter retorno à nossa demanda.