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Presidenta e diretores da AFBNB discutiram demandas da base com o Superintendente do BNB no Ceará

A diretoria da AFBNB, representada pela presidenta Rita Josina Feitosa da Silva e pelos diretores Dorisval de Lima e Assis Araújo, esteve reunida hoje (dia 6) com o Superintendente Estadual do Ceará, Francisco Rivônio Morais Pinho. A reunião, a primeira após a posse de Rivônio, foi de aproximação e de apresentação formal da entidade, bem como de apresentação de demandas recorrentes da base.

“A AFBNB tem feito um esforço buscando sempre dialogar com todos os setores. Estamos aqui para dar os cumprimentos e para colocá-lo a par de casos que são mais constantes e recentes que chegam à Associação”, disseram os diretores. Assédio moral, trabalho gratuito, más condições de trabalho nas agências, falta de pessoal, falta de uma política de recursos humanos, democratização do crédito, denúncias de irregularidades foram algumas das questões colocadas em discussão. Para a presidenta Rita Josina, colocar esses assuntos em pauta é uma maneira de discutir conjuntamente reais possibilidades e perspectivas de soluções.

O Superintendente mostrou-se receptivo à entidade e atento às questões colocadas. O mesmo enfatizou que pretende conduzir de maneira tranquila a Superintendência, buscando valorizar o Banco, respeitando o funcionalismo. Ele afirmou que tem feito visitas às agências e buscado solucionar aquilo que é possível, sempre sob a ótica de valorização do Banco. “Para o Banco ser prestigiado, basta fazer aquilo que está na missão do Banco”, afirmou.

Para Dorisval, o reconhecimento de que os problemas existem é um passo importante. “Antes não havia diálogo com a Superintendência porque esta partia do pressuposto que os problemas que denunciávamos não existiam. Da nossa parte, respeitamos o diálogo”, afirmou o diretor.

Os diretores reforçaram que mesmo aqueles assuntos que fogem da alçada da Superintendência podem ser provocados por essa instância a instâncias superiores. O Superintendente Estadual se prontificou a se reunir mensalmente com a Associação, para tratar de casos específicos e demandas gerais, que cheguem à entidade.

O diretor Assis expos a situação precária de algumas agências; falou das condições de trabalho nos postos bancários e da da falta de autonomia das instâncias para solucionar problemas antigos. A respeito dos postos, enfatizou que estes, pela natureza e dinâmica de movimentação em volume de recursos, devem ser pensados com uma melhor estrutura, com possibilidade de virem a ser agências, dotados de tecnologia adequada, de pessoal e de condições de instalações, inclusive de segurança. O diretor relatou ainda o sentimento da base quanto à maneira em casos em que a avaliação de desempenho é utilizada não como forma de promover ou de aperfeiçoar o trabalho, mas sim de retaliação. Sobre o assunto, Dorisval ressaltou situações em que mesmo quando a avaliação do gerente destoa dos demais funcionários, prevalece a avaliação daquele. Assis ainda sugeriu a criação de um canal de diálogo com a Superintendência, a exemplo do que foi criado alguns anos atrás. “ainda existe muito medo no BNB. Se estamos numa democracia, precisamos fortalecê-la”, afirmou, ratificando o papel da Associação, de fortalecimento do Banco, da região e de defesa dos interesses dos funcionários.

Para a presidenta da AFBNB, a reunião foi positiva. “Essa reunião sinaliza uma aproximação com a Superintendência, o que é importante, considerando que temos algumas demandas a tratar e a encaminhar, oriundas da base e cuja resolução, no entendimento da Associação, é da alçada da Superintendência. Questões que vão desde gestão, atendimento, aplicação de recursos e a própria atuação do Banco na região, considerando a importância que o BNB tem para a sua área de atuação. Geralmente o início de uma gestão é o momento de se firmar compromissos. Nessa reunião, a AFBNB reafirmou sua missão e se colocou à disposição para o trabalho conjunto naquilo que converge para o fortalecimento do Banco e, sobretudo, para a valorização dos funcionários”.