No Brasil, o sistema tributário favorece as empresas em detrimento dos trabalhadores. Ocorre que, enquanto a PLR da classe trabalhadora é tributada, a parcela do lucro líquido das empresas, distribuída aos seus acionistas, é isenta de IR desde 1996. Com base nessa constatação, a necessidade de corrigir essas distorções é cada vez mais premente. Daí a importância do engajamento de todos os empregados dos Bancos e da população na luta da campanha “PLR sem Imposto de Renda”, deflagrada por três categorias – bancários, metalúrgicos e químicos.
Até o dia 18 de novembro, sexta-feira da próxima semana, o abaixo-assinado da campanha pela isenção de Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) recebida pela classe trabalhadora poderá ser subscrito não só pelos trabalhadores da Caixa, mas também por familiares, amigos e pela população. O maior número possível de adesões fortalecerá a mobilização por PLR sem IR, representando mais renda líquida no bolso do trabalhador e mais ganhos para toda a sociedade.
O principal propósito do abaixo-assinado é pressionar o governo federal e o Congresso Nacional por uma reforma tributária justa no país, de modo a inverter a lógica regressiva do sistema tributário, cuja carga recai mais sobre quem ganha menos. A reivindicação é para que a lei nº 10.101/2000 seja alterada. Projeto com este objetivo, acrescido do pedido de isenção do IR na PLR recebida pelo trabalhador.
O arquivo desse abaixo-assinado está disponível no portal www.fenae.org.br – menu “Atuações – CEE/Caixa – Abaixos-assinados”. É preciso dizer sim à PLR sem Imposto de Renda. A isenção da cobrança de IR na Participação nos Lucros e Resultados é instrumento de distribuição de renda.
Fonte: Fenae Net
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14/11/2011
