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Notícias

  09/11/2011 

Ao Banco, a responsabilidade

Por várias vezes viemos a público cobrar soluções para as inúmeras pendências que afligem os funcionários do BNB e que, com o passar dos anos, têm aumentado por, no mínimo, inoperância do Banco. Inconsistências no Plano de Cargos e Remuneração, falta de isonomia entre funcionários, enfim, são questões que merecem nossa atenção e nossa cobrança permanente.

Foram essas questões as responsáveis diretas pela greve e pela forma como se deu – forte do início ao fim, coesa e com uma base consciente dos motivos pelos quais cruzou os braços. Foi isso o que dissemos repetidas vezes: que a greve não era por índice, mas por pontos maiores.

Cada greve é única e traz consigo inúmeros aprendizados. Com essa não foi diferente e para a AFBNB ficaram diferentes ensinamentos. Reforçamos nessa greve o entendimento do quanto é importante nos reconhecermos como classe trabalhadora; a capacidade de mobilização, organização e enfrentamento; a consciência dos direitos e desafios, bem como a sensibilidade de perceber o alcance do movimento, considerando a atuação dos grevistas e os limites da greve.

Mesmo ausente da mesa de negociações – não por opção, mas por ter sido excluída – a participação da AFBNB foi ativa, procurando estabelecer o diálogo com a base e com as outras entidades representativas, contribuindo com a leitura da realidade e buscando intensificar nossas estratégias de comunicação, sempre na perspectiva de subsidiar os trabalhadores com informações que consideramos relevantes.

É importante destacar, e a Associação reconhece isso, que no exercício democrático e nas tentativas de ações transparentes, coletivas e convergentes, é possível que alguns erros tenham acontecido, movidos inclusive pela tentativa de tempestividade nas respostas às demandas que nos chegavam.

Cobranças há e pela forma como as pendências vêm sendo tratadas pela direção do BNB continuarão por algum tempo, mas devem ser remetidas a seus responsáveis diretos: ao Banco, responsável pela proposta e por sua implementação.

A AFBNB, findada a greve, protocolou pedido de reunião com o presidente Jurandir Santiago para tratar de inúmeras questões não resolvidas pelo movimento paredista, como a correção da curva do Plano de Cargos, que data de 2008/2009 e que ao contrário do que imaginávamos não foi resolvida este ano; a correção da carreira com o incremento de mais níveis, para fazer justiça aos funcionários que já se encontram no nível 18 e não têm qualquer promoção, ficando estagnados; e a necessidade de unificação da carreira administrativa, com as devidas promoções para os funcionários do quadro de analista bancário, uma vez que o quadro de assistente administrativo está estagnado.

A AFBNB está convicta de que a greve foi vitoriosa, não pelo acordo em si, mas pelo que representou enquanto luta coletiva e pelo recado que deu ao Banco: de que seus trabalhadores estão conscientes do que querem. Os avanços vêm e virão frutos desse processo, que é permanente e não se encerrou no dia 27 de outubro, mas continua nas lutas diárias da Associação.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 09/11/2011 às 16:55:00
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