Foram 29 dias de greve dos trabalhadores do BNB, que seguiram unidos, coesos e determinados, mesmo após o fim do movimento no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Expressão inquestionável dessa face foram o tamanho e a força da greve! O movimento foi forte desde o seu início, e recrudesceu a cada dia graças, sobretudo, à demonstração de consciência da base de que sem luta concreta não há perspectiva de conquistas. 100% de agências fechadas em vários estados; na Direção Geral, adesões em mais de 40 unidades/ambientes.
Essa é o novo perfil do BNB no tocante à sua força de trabalho! Um conjunto de trabalhadores que sabem o que querem; que têm consciência dos seus direitos e que, acima de tudo, se reconhece enquanto classe trabalhadora e que como tal, vendem a sua força de trabalho e por isso são explorados.
Mais do que não irem ao ambiente de trabalho, os funcionários do BNB foram pra frente da batalha; mobilizaram seus colegas, fecharam agências, produziram textos, questionaram à direção do banco e ao governo federal, assumiram honrosamente os ônus que uma greve pode trazer, bem como receberão os bônus pelo seu esforço.
Assim, ao tempo em que tomaram para si a responsabilidade por gerar os lucros e resultados para a instituição e para o governo federal, os funcionários deixaram muitos recados para os patrões: Nada será como antes! Os corações, as mentes e as mãos que tocam o trabalho não podem ser preteridos! Muito pelo contrário, devem ser reconhecidos e valorizados! Quantas vezes forem necessárias arregaçarão as mangas e cruzarão os braços em nome da luta.
A AFBNB parabeniza os companheiros do BNB, com a certeza de que a luta não parou com o fim da greve! Pelo contrário, apenas ganhou mais intensidade e vai continuar!
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