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A reunião de negociação entre as entidades que integram a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB – da qual a AFBNB foi excluída arbitrariamente – e o Banco do Nordeste terminou poucos minutos atrás. As entidades rejeitaram a proposta do Banco e sinalizam para suas bases que a GREVE deve continuar em todo o BNB.

Diante de uma proposta fraca, rebaixada e irrisória, com quase nenhuma avanço significativo, nada mais correto do que continuar o movimento paredista, pois os trabalhadores do BNB estão cansados de ano após ano terem que se contentar com migalhas.

A AFBNB reitera seu entendimento de que há no BNB uma lista enorme de pendências que há muito estão empacadas sem nenhuma perspectiva de solução a curto ou médio prazo. E é também por essas pendências históricas, não somente pelo índice de reajuste no salário, que os trabalhadores do BNB estão de braços cruzados ao trabalho há 21 dias.

Dessa forma , reafirmamos que se estas pendências históricas não forem atendidas durante a greve, ou pelo menos venham já durante o movimento paredista a apresentar uma sinalização concreta de solução em breve tempo, os funcionários do BNB não devem retornar às suas atividades. O momento é mais do que propício para que pressionemos o BNB e consigamos ver solucionadas muitas dessas querelas que se arrastam anos a fio.

A Associação aproveita para repudiar a estratégia manobrista do BNB de enviar a todos os seus funcionários a proposta de Acordo Coletivo, mesmo tendo esta sido rejeitada pelas entidades, como forma de tentar convencer a base a voltar ao trabalho. Parece-nos que os administradores do Banco ainda não se deram conta de que os funcionários do Banco em greve estão convictos de que essa é a maior oportunidade dos últimos anos de arrancar do BNB uma proposta digna e que de fato os valorize enquanto trabalhadores que contribuem para o desenvolvimento da região Nordeste e para os resultados mais do que positivos do Banco nos últimos anos.

A AFBNB conclama os trabalhadores do Banco a continuarem firmes com as manifestações e os piquetes. A greve continua! Não percamos essa oportunidade; o momento e a mobilização conspiram a favor dos trabalhadores. A hora é essa! Vamos em frente, mobilizados e coesos, fortes e unidos, até a vitória!