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A primeira reunião de negociação após o início do movimento paredista no Banco do Nordeste que, inicialmente, aconteceria hoje, sexta-feira (14), às 9 horas, e depois foi realocada para as 14 horas, foi novamente adiada, dessa vez para segunda-feira (17), novamente a partir das 14 horas. Para justificar a postergação do encontro com as entidades representativas dos trabalhadores, o Banco alegou que aguardará uma posição oficial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) após a reunião de hoje com o Comando Nacional dos Bancários.

Contudo, para além, muito além do índice de reposição salarial oferecido pela Fenaban - que, diga-se de passagem, é irrisório e ultrajante -, há uma lista enorme de pendências que há muito estão empacadas sem nenhuma perspectiva de andar um passinho sequer (veja aqui). E é também por essas pendências históricas, não somente pelo índice de reajuste no salário, que os trabalhadores do BNB estão de braços cruzados ao trabalho há 18 dias.

A AFBNB defende que se estas pendências não forem atendidas durante a greve, ou pelo menos venham já durante o movimento paredista a apresentar uma sinalização concreta de solução em breve tempo, os funcionários do BNB não devem retornar às suas atividades. O momento é propício para que pressionemos o BNB e consigamos ver solucionadas muitas dessas querelas que se arrastam anos a fio a passos de tartaruga caduca.

A Associação mostra profundo desacordo com a postura do Banco, que se esconde atrás da mesa da Fenaban, quando poderia por conta própria chamar as entidades para negociar as muitas pendências supracitadas que vão bem além da questão específica do índice de reajuste salarial, e que ano após ano, greve após greve, vêm sendo procrastinadas.

Por fim, a AFBNB conclama os trabalhadores do Banco a continuarem firmes com as manifestações e os piquetes. A mobilização forte é sinal de conquistas que estão por vir. A greve continua! Vamos em frente, mobilizados e coesos, fortes e unidos, até a vitória!