Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Notícias

  14/10/2011 

Pendências do BNB se arrastam há anos

Apesar da força da greve, a proposta apresentada pela Fenaban, ontem, foi no mínimo risível - além de desrespeitosa. Não houve, portanto, acordo. As negociações continuamna manhã desta sexta-feira. No BNB, a negociação que seria inicialmente às 9h foi remarcada para às 14h de segunda-feira (17). Mais uma vez a AFBNB destaca alguns aspectos e condições que devem ser considerados logo mais para o encerramento da greve, a exemplo do que já foi afirmado quanto aos dias parados.

Dentre os reais motivos para a greve no BNB, destacamos alguns aspectos e condições para o encerramento, a exemplo do que já foi afirmado quanto aos dias parados:

 Isonomia – O BNB não pode mais continuar tratando seus funcionários de forma diferenciada. A igualdade de tratamento é essencial passo para se alcançar o respeito pleno, bem como para a democracia e transparência nas relações de trabalho. De antemão, o Banco deve estender todos os benefícios, a exemplo licença-prêmio, ao conjunto dos  funcionários, independente da data da posse e por todo tempo de vida laboral na instituição.
 
PCR digno - É inadmissível que uma instituição do caráter do BNB não possua um Plano de Cargos e Salários condizente com a sua missão. Faz-se necessária a alteração do plano vigente: correção das distorções existentes nos três primeiros níveis com os respectivos impactos sobre os demais níveis, em decorrência do percentual praticado  quando o Banco implementou o piso constante do acordo coletivo de 2009; fim da estagnação com a ampliação da carreira, bem como o respeito à data já acordada no Acordo Coletivo 2010/11 para efeito de vigência do plano.

 Dignidade previdenciária - As anomalias na política previdenciária no Banco saltam aos olhos de tão notórias. É urgente o Banco apontar soluções principalmente para o plano BD da CAPEF, para que o funcionário tenha a plena condição de se aposentar ao completar o tempo de contribuição, e não ser obrigado a continuar no banco devido ao rebaixamento do benefício, incompatível com os vencimentos na ativa. Outro problema é a contribuição, que precisa ser reajustado para uma condição realmente favorável ao contribuinte;  os níveis atuais significam uma extorsão.
 
Reposição das perdas salariais – A defasagem salarial no BNB ultrapassa os 45%, comparando-se a inflação com o percentual de reposição nos últimos 15 anos, índice bem superior aos 12,8% reivindicados e aos 7,8% propostos pelo Governo. É urgente uma política de reposição desse prejuízo já a partir dessa campanha salarial.
 
Piso Salarial – O BNB tem sofrido com a perda de quadros, principalmente após a implantação do PCR vigente, que gerou o crescimento da evasão para a busca de melhores oportunidades. Uma mudança substancial dessa realidade passa pelo melhoramento do salário de inicial.  Assim, defendemos que o piso de ingresso no Banco seja o salário mínimo estipulado pelo DIEESE.
 

Fim do assédio moral e do trabalho gratuito – Não é nenhuma novidade tampouco fato de desconhecimento dos funcionários do BNB as corriqueiras práticas danosas de assédio moral e trabalho gratuito dentro do Banco. Absurdo, sim, é que tais práticas continuem a ocorrer cotidiana e ordinariamente com tanta clarividência e conhecimento da Administração do Banco, que já foi acionada incontáveis vezes pela AFBNB para apurar e solucionar as denúncias que chegam à Associação de tais práticas e pouco fizeram e fazem para coibi-las.
 
Fim das terceirizações abusivas e convocação dos concursados

PLR compatível com os lucros e resultados sociais – A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi uma reivindicação conquistada a duras penas pelos bancários. Consiste, nada mais nada menos, num reconhecimento ao trabalho desempenhado pelos funcionários, que são os responsáveis diretos pelos resultados sociais e econômicos das instituições financeiras. No BNB, esses resultados têm sido cada vez mais satisfatórios e recordistas. Contudo, a PLR não tem sido compatível com os lucros e resultados conquistados pelos trabalhadores do Banco do Nordeste nos últimos anos.
 
Dentre as várias bandeiras defendidas, a AFBNB considera que estas acima devem ser consideradas juntamente com o índice de reajuste para que se avalie o fim da greve. Pelo nível da greve, a AFBNB entende que tais questões devem ser resolvidas agora, e não serem postergadas para mesas de negociação permanentes. Para a AFBNB, qualquer tentativa de acordo que não contemple solução para essas questões deve ser refutada.
Fonte: AFBNB
Link:
Última atualização: 14/10/2011 às 12:55:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br