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O diretor Assis Araújo ressaltou a importância de se abonar os dias parados durante a greve, pois, de acordo com o diretor, os trabalhadores estão fazendo uso de um direito legítimo e legal que lhes assiste.

O diretor ainda reiterou as bandeiras de luta da Associação e frisou que os funcionários devem exigir o fim da exploração a que são submetidos. Assis enfatizou a falta de ética no BNB, que não cumpre com o pagamento das horas-extras, num flagrante desrespeito aos seus trabalhadores.

O diretor Assis ainda enfatizou que a greve tem que sair do “economicismo” e ir para uma luta política mais abrangente, com uma ação estratégica, inclusive participando da luta conjunta com outras categorias, de forma que faça com que o Governo negocie diretamente com os bancários dos bancos públicos, sem necessitar de intermediadores nesse processo.

Por sua vez, o conselheiro fiscal Henrique Moreira convocou a base a se fazer presente nas manifestações e piquetes, estimulando os funcionários que ainda não aderiram à greve a se unir aos demais. Henrique fez ainda um paralelo dos trabalhadores brasileiros em greve com os milhares de trabalhadores e estudantes que ao redor do mundo têm participado de manifestações contra o sistema financeiro em decorrência da crise mundial e também por mais direitos trabalhistas e por melhorias na educação.

Por fim, Henrique disse que é inadmissível o arrocho salarial a que estão sendo submetidos os bancários e por isso não devemos admitir um índice de reajuste tão insignificante como o que ofereceu os banqueiros.

Próximo ato
Ficou decidido que a próxima manifestação no Passaré ocorrerá ainda esta semana, na quinta-feira (13), a partir das 9 horas da manhã.