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Notícias

  05/10/2011 

Não podemos desperdiçar esta oportunidade!


A greve nacional dos bancários, que já se encontra na segunda semana, segue firme e forte! Além de questões comuns a toda categoria, motivos específicos “obrigam” os bancários ao movimento, de acordo com as peculiaridades de cada banco. No BNB não tem sido diferente. A cada momento, mais adesões, nas agências e na Direção Geral. E conforme já enfatizamos reiteradas   vezes motivos não faltam.

Em que pese a força da greve pelo nível de adesão ao movimento, que já é bem maior do que nos últimos anos, a Administração do BNB parece não se dar conta da complexidade do problema, ou seja, faz vista grossa para a realidade que impõe ao seu quadro de pessoal e aos riscos que gera a instituição por manter-se em silêncio e não tomar qualquer iniciativa no sentido de apresentar soluções.

Temos convicção de que a Administração do BNB sabe que os trabalhadores do Banco aderiram em peso à greve não somente pelo índice de reposição salarial reivindicado e pelas demais questões econômicas envolvidas, mas fundamentalmente pelo conjunto de pendências que se arrastam há anos, muitas das quais com promessas de solução, inclusive tendo constado em acordos coletivos, mas que não foram cumpridas.

Chega de postergação! Queremos resultados concretos! Não estamos em greve porque queremos, porque gostamos ou a toque de caixa! Neste sentido, enfatizamos mais uma vez que o Banco tem a ugente obrigação de nesse momento apresentar propostas que apontem na perspectiva de solucionar alguns pontos que merecem destaque, para os quais sem medidas concretas de solução não há motivo para sairmos da greve. Veja alguns deles:

Isonomia - Não é admissível que o Banco trate seus funcionários de maneira diferenciada. A igualdade de tratamento é o primeiro e fundamental passo para se alcançar o respeito pleno aos funcionários, bem como a democracia e a transparências nas relações de trabalho. De antemão, o Banco deve estender todos os benefícios, a exemplo licença-prêmio, ao conjunto dos  funcionários, incluindo aqueles que ingressaram na instituição após 1997.

PCR digno
- É inadmissível que um banco que se pretende desenvolvimentista não possua um Plano de Cargos e Remuneração digno e condizente com a sua missão. Desse modo, faz-se necessário que o Banco apresente uma proposta de mudança do PCR que corrija, de início, as distorções existentes nos três primeiros níveis; o impacto na aplicação sobre os demais níveis quando o Banco implementou o piso constante do acordo coletivo de 2009; e o fim da estagnação dos níveis, proporcionando ao funcionário que chega ao último nível a oportunidade de almejar novas desafios e conquistas.

Dignidade previdenciária
- As     anomalias e deficiências na política previdenciária no Banco saltam aos olhos de tão notórias. Dessa maneira, urge que o Banco aponte soluções principalmente para o plano BD da Capef, no qual os funcionários não têm condição de se aposentar ao completarem o tempo de contribuição devido ao grau de rebaixamento do benefício, totalmente incompatível com o que ele recebe na ativa. Outro problema é o alto valor da contribuição, que precisa ser reajustado para uma condição realmente favorável ao contribuinte.  Os níveis atuais de contribuição significam uma extorsão.

Direito de greve/Abono dos dias parados - Cabe lembrar que os trabalhadores estão em greve porque estão sendo obrigados a recorrer mais uma vez a este instrumento legítimo que lhes assiste devido ao descaso do Banco, ano após ano, com suas reivindicações históricas. Nesse sentido, é completamente inadequado imputá-los qualquer desconto dos dias parados, seja em pecúnia ou em compensação.

Diante do exposto, consideramos que qualquer acordo que venha a ser costurado que não contemple soluções concretas para estes pontos deve ser rechaçado prontamente pelos trabalhadores do BNB. Não podemos perder esta oportunidade de fazermos diferente nessa greve. Não voltemos ao trabalho apenas com um acordo em relação ao índice de reposição salarial, mas cobremos soluções eficazes e concretas a estes pontos nevrálgicos que há muito precarizam as relações de trabalho e desvalorizam os funcionários do Banco.

Por oportuno, a Associação informa que está em parceria com a Associação dos Empregados do Basa (AEBA) buscando interlocução junto aos parlamentares federais e a órgãos de governo - a exemplo o DEST - para quebrar esse silêncio, no entendimento de que compete ao Governo Federal e também às administrações dos bancos públicos negociarem diretamente com as entidades e não esconderem-se atrás da Fenaban, que não está nenhum pouco preocupada com os bancários, ainda mais dos bancos públicos.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 05/10/2011 às 10:30:00
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