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Notícias

  29/09/2011 

O que nos motiva

Companheir@s,

 Cresce o movimento dos bancários tanto em Sergipe, com a nível nacional; e cresce também no BNB, chegamos neste terceiro dia com números consistentes e principalmente alcançados em poucos dias de luta, nenhuma greve tem 100% de adesão, nossa luta sempre será um processo, mas podemos afirmar que estamos bastante motivados para a luta e isto se deve a percepção da maioria, de que temos uma mobilização que cresse e se consolida. Há pelo que lutar!

 A greve no BNB sempre teve dois momentos, no primeiro juntamente com toda a categoria, negociamos com a Fenaban o principal das questões salariais. Queremos aumento real de salários!

 

No segundo momento, temos que enfrentar e conquistar junto à direção do BNB, o cumprimento do acertado com a Fenaban. Devemos ficar só nisso?

 Desde o final da greve do ano passado, esta questão tem ficado presente. Havia vontade de continuar a paralisação em Fortaleza, mas não houve articulação geral para garantir que a mobilização fosse mantida por todas as bases sindicais.

 De diversos contatos, vem a percepção de que os funcionários do BNB não estão aceitando mais terminar a greve, sem definições concretas quanto às questões de remuneração que estão na pauta já há bastante tempo.

 Lendo o artigo abaixo, não pude deixar de pensar sobre o que nos motiva nesta greve além da justa reivindicação por aumento real de salário. O sistema bancário teve um crescimento consistente em seus lucros e é nosso trabalho que gera tal lucro, então o mesmo deve ser repartido!

 Devemos aproveitar este momento de nossa mobilização para realizar uma rica troca de idéias e reflexões, será fazendo com que cada voz seja uma idéia que chegaremos a um foco na luta, que cada sonho distinto, cada vontade de lutar, chegue mediante a uma ação coletiva à um único fim: a um emprego digno, valorizado e com futuro!

 Saudações,

 Djalma Moura

Além dos lucros, alta rotatividade e questão de gênero motivam greve dos bancários

 A greve do setor, que entra em seu terceiro dia nesta quinta-feira (29), também tem origem na insatisfação dos trabalhadores com a rotatividade do emprego, sobretudo aquela relacionada à troca de funcionários de mais altos salários por jovens com menor remuneração. Em média, bancárias ainda recebem 24% a menos do que os homens.

 

SÃO PAULO – Não são apenas os altos lucros das instituições financeiras que estimulam os bancários a cruzarem os braços em busca de melhores salários.

 

A greve do setor, que entra em seu terceiro dia nesta quinta-feira (29), também tem origem na insatisfação dos trabalhadores com a rotatividade do emprego, sobretudo aquela relacionada à troca de funcionários de mais altos salários por jovens com menor remuneração.

 

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) ajuda a dimensionar esse fenômeno.

 

No primeiro trimestre de 2011, os bancos desligaram de seus quadros 8.947 trabalhadores, que possuíam um salário médio de R$ 4.086,32, e contrataram 15.798 novos empregados, com remuneração média de R$ 2.330,25.

 

Apesar do saldo positivo de 6.851 vagas geradas, a diferença salarial entre admitidos e desligados foi de 42,97%, acima do verificado no ano anterior, de 37,57%.

 

De acordo com o técnico do Dieese Miguel Huertas Neto, um dos responsáveis pela pesquisa divulgada em julho, a rotatividade explica porque, nos últimos seis anos, os bancários empregados acumularam reajuste real de pelo menos 12,2%, mas a média salarial do setor subiu apenas 3,6% – de R$ 4.278, em 2004, para R$ 4.435, em 2010, em valores já corrigidos pela inflação.

 

Com remuneração menor, a juventude é a nova cara do trabalhador bancário. Entre os 15.798 funcionários admitidos nos primeiros três meses deste ano, 72,84% tinham até 29 anos. Já entre os trabalhadores com mais de 40 anos, houve 2.002 mais desligamentos do que admissões.

 

“O principal motivo de desligamento continua sendo ‘a pedido’, com quase a metade dos desligamentos. Em relação aos bancários que foram desligados, observa-se que, além de a maioria ter pedido demissão, eram pessoas com maior escolaridade, principalmente aquelas com ensino superior completo”, explica Huertas.

 

Questão de gênero

 

Não é apenas a troca de funcionários de faixa etária elevada por outros, mais jovens, que impõe a estagnação do salário médio pago aos bancários.

 

Os dados da pesquisa do Dieese revelam que isso também ocorre porque as instituições financeiras têm contratado menos homens e mais mulheres, para quem costumam pagar menos.

 

Segundo o estudo, as mulheres desligadas saíram do banco com rendimento médio de R$ 3.410,41, valor 27,41% inferior àquele auferido pelos homens (R$ 4.697,90).

 

Na contratação, a mão-de-obra feminina começa a trabalhar ganhando, em média, R$ 2.004,21, enquanto os admitidos do sexo masculino receberam o equivalente a R$ 2.639,32 – 24,06% a mais.

 

O Dieese aponta que o degrau salarial que separa homens e mulheres permaneceu do mesmo tamanho quando comparado aos 24,10% registrados em 2010.

 

Braços cruzados

 

Em assembléia realizada no início da noite desta quarta-feira (28), os bancários decidiram manter a greve até pelo menos a próxima segunda-feira, quando ocorrerá nova assembléia.

 

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), a paralisação cresceu em seu segundo dia, com 2.057 novas agências fechadas.

 

No total, há 6.248 unidades paradas em todos os Estados brasileiros, exceto Roraima, e no Distrito Federal.

 

A Contraf-CUT disse, porém, que os bancários de Roraima aprovaram, em assembléia realizada na terça-feira (27), o início da greve para o dia 3 de outubro.

 

“A força da greve é proporcional à insatisfação dos bancários, que cresce a cada dia sem manifestação por parte dos bancos", diz Carlos Cordeiro, presidente da confederação.

 

Os trabalhadores do setor entraram em greve após a quinta rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na última sexta-feira (23), em São Paulo.

 

Eles recusaram a proposta de reajuste salarial de 8% sobre os salários e reivindicam 12,8%, incluindo 5% de aumento real.

 

Lutam ainda, entre outros pontos, pelo fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, contra "metas abusivas" e o "assédio moral", mais segurança, igualdade de oportunidades e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

Os seis maiores bancos que operam no Brasil (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa, Santander e HSBC) lucraram R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre de 2011, alta de 20,11% sobre o registrado no mesmo período de 2010.

 

 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quadro da greve no BNB

A GREVE no BNB está a todo vapor. Mais informações chegando de agências paradas, em alguns estados, 100% de adesão. Até o momento, já são mais de 160 unidades/ambientes paralisados total ou parcialmente. Mais uma vez pedimos a colaboração de vocês: precisamos de fotografias das manifestações, das agências fechadas, da mobilização. As fotos podem ser enviadas (com o nome da agência) para o email comunicacao@afbnb.com.br.

QUADRO DE GREVE NO BNB ATÉ 9 HORAS:

Alagoas - 100%
Arapiraca, Batalha, Maceió/Centro, Maceió/Farol, Mata Grande, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Penedo.

Bahia
Agroamigo, Andaraí, Alagoinhas, Barreiras, Bom Jesus da Lapa (parcial), Camaçari, Camacan, Cícero Dantas, CENOP Salvador, Conceição do Coité, Correntina (parcial), Crediamigo, CRO Salvador, Feira de Santana, Eunápolis, Gerat, Gerência de Controle Interno, Guanambi, Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Itaberaba, Itamaraju, Itabuna, Itapetinga, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Luís Ed. Magalhães, Medeiros Neto, Morro do Chapéu, Mundo Novo, Paulo Afonso, Santa Maria da Vitória, Salvador/Comércio, Salvador/Pituba, Salvador/Barra, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Simões Filho, Superintendência, Teixeira de Freitas, Valença, Vitória da Conquista;

Ceará
Boa Viagem, Brejo Santo, Campos Sales, Canindé, CENOP/Fortaleza, Fortaleza/Aldeota, Fortaleza/Bezerra de Menezes, Fortaleza/Centro, Fortaleza/Montese, Granja, Iguatu, Itapipoca (parcial), Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú (parcial), Mombaça (parcial), Passaré/Ambiente de Serviços Bancários, Passaré/Ambiente de Sistema (parcial), Passaré/Central de Retaguarda, Passaré/Ambiente de Responsabilidade Socioambiental (parcial), Passaré/ Central de Orientação ao Cliente Interno, Quixeramobim, Sobral (parcial), Tauá;

Espiríto Santo
Linhares (parcial); Colatina

Maranhão

Açailândia, Bacabal, Codó (parcial), CENOP São Luís, Controle Interno/São Luís, CRO São Luís (parcial), Imperatriz, São Luís/Centro, São Luís/Renascença, Barra do Corda; Porto Franco;

Paraíba
Alagoa Grande, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé  do Rocha, CENOP João Pessoa, CRO Paraíba, CONAJ, Guarabira,  João Pessoa/Centro, João Pessoa/Epitácio Pessoa, Itaporanga, Patos, Pombal, Sapé, Sousa, Solânea, Sumé;

Pernambuco
 Araripina, Bezerros, Caruaru, CENOP Recife, Controle Interno/Recife, CRO Recife, Garanhuns, Goiana, Paulista, Petrolina, Recife/Agamenon Magalhães, Recife/Centro, Recife/Domingos Ferreira, Timbaúba, Vitória de Santo Antão;

Piauí
Campo Maior (parcial), Cenop Teresina, CRO, Corrente, Esperantina (parcial), Floriano, Gerat, Oeiras, Parnaíba, Paulistana (parcial), Picos, Piripiri (parcial), Pronaf, São João do Piauí, São Raimundo Nonato(parcial), Superintendência, Teresina Centro, Teresina João XXIII; Uruçui, Valença do Piauí, Bom Jesus,

Rio Grande do Norte
Angicos, Assu, Caicó, CENOP/Natal, CRO Natal, Crediamigo/Natal, GERAT, Natal/Centro, Natal/Prudente de Morais, Parnamirim; Santo Antônio;

Sergipe
Aracaju/Centro, Aracaju/Siqueira Campos, Boquim (parcial), CENOP Aracaju, CRO Aracaju, Estância, GERAT, Gerência de Controle, Lagarto, Laranjeiras(parcial), Neópolis, Nossa Senhora das Dores, Simão Dias; Superintendência, Tobias Barrreto;

Minas Gerais
Capelinha (parcial)

 

Fonte: AFBNB, com informações da base

 

Fonte:
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Última atualização: 29/09/2011 às 11:07:00
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