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A AFBNB teve acesso à mensagem enviada pela Direção Geral do BNB às Superintendências Estaduais na qual “faculta” as Superintendências a autorizarem as agências a “realizar a instrução de Propostas de Crédito, inclusive dos programas de exclusiva operacionalização pelas Centrais de Retaguarda Operacional (CRO)”. Isto pelo fato destas unidades terem aderido em peso à greve. Ou seja, o Banco com esta atitude está usando de assédio moral, obrigando os gerentes a pressionarem os funcionários a trabalharem durante a greve.

Além de ser uma atitude reprovável, a AFBNB entende que essa prática representa uma temeridade! Além de “ignorar” o direito de greve, o Banco agora ignora a sua própria estrutura organizacional! Onde ficam a expertise e a capacitação para esse trabalho pelo qual passaram os profissionais das CROs? Se as atividades específicas das CROs podem ser desempenhadas nas agências, por qual motivo então o Banco constituiu as Centrais e desfalcou as agências ao designar funcionários para aquelas unidades? Essa é mais uma forma de coação aos funcionários das agências, desqualificação dos profissionais das CROs e desrespeito não só aos trabalhadores do Banco, como à luta destes que, diga-se de passagem, revertem-se em bônus para TODOS.

A AFBNB está encaminhando carta à Diretoria Administrativa e de Tecnologia da Informação e às áreas relacionadas ao processo de crédito e organizacional cobrando a responsabilidade sobre essa infeliz medida. Caso não haja a reversão imediata, a Associação poderá encaminhar o caso aos órgãos competentes por considerar que tal ato se  caracterizaria ato de improbidade administrativa e transgressão ao direito de greve.

Greve não é crime! É um direito legítimo dos trabalhadores e do movimento sindical, amparado por Lei Federal!